Descrição
Alguns fazem de Benjamin um materialista otimista, que celebraria o fim da arte tradicional em proveito de uma união entre arte e técnica; outros, particularmente Adorno e seus discípulos, consideram-no um gênio, embora incapaz de uma verdadeira reflexão teórica; outros, enfim, veem-no como um teólogo e um místico judeu, perdido nos caminhos do marxismo pelo medo da solidão e pelos encantos de uma mulher. Uma testemunha não só da dificuldade de um intelectual – sobretudo judeu – sobreviver ao fascismo sem se renegar, como também das insuficiências práticas e teóricas do movimento comunista da III Internacional e da socialdemocracia alemã sob a República de Weimar.
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