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TRABALHO IMATERIAL
Maurizio Lazzarato
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Este livro reúne cinco ensaios sobre transformações do trabalho – estudos pioneiros sobre sua centralidade no pós-fordismo – publicados em sua maioria na revista francesa Futur Antérieur (fundada pelo pensador da nova esquerda italiana, Antonio Negri).Em uma época marcada, por um lado, pela crise do taylorismo e do emprego formal baseado no chão fabril e, por outro, pelas multiplicações das pesquisas sobre o modelo neoindustrial de inspiração japonesa, estes textos apontam a qualidade nova, comunicacional e linguística do trabalho nos dias de hoje. Indeterminado e aberto, o tempo associado à realização de um ofício libera-se dos parâmetros rígidos e padronizados dos modelos de produção de outrora, assumindo contornos mais fluidos.O conceito de trabalho imaterial é proposto como o mais adequado para dar conta das dimensões pós-industriais. Negri e Lazzarato fundamentam-no em pesquisas empíricas e na recuperação das antecipações que Marx, nos Grundrisse, fez sobre socialização do trabalho e intelectualidade de massa.A obra estabelece um paralelo entre a origem da noção de trabalho imaterial e o movimento operaista italiano (de cunho neomarxista) da década de 1970. Emblema do taylorismo, o operário-massa, massificado pela serialização industrial e pelo nivelamento amorfo de suas qualidades, vê-se substituído pelo operário-social, muito mais autônomo e valorizado em sua subjetividade crítica. A nova relação entre produção, distribuição e consumo é exemplificada com o italiano Benetton. Na visão de Lazzarato, trata-se de um “empresário deveras estranho” por não ter operários, fábricas ou redes de distribuição. Sua estratégia é, mais do que gerir, “federar” a produção industrial, proporcionando a “construção social do mercado”.

  • Seção
    Ensaios/Humanidades
  • Ilustração
  • Páginas
    128
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788583160014
  • Peso
    150 gr
  • Formato
    12.5 × 21 × 1 cm

Descrição

Este livro reúne cinco ensaios sobre transformações do trabalho – estudos pioneiros sobre sua centralidade no pós-fordismo – publicados em sua maioria na revista francesa Futur Antérieur (fundada pelo pensador da nova esquerda italiana, Antonio Negri).Em uma época marcada, por um lado, pela crise do taylorismo e do emprego formal baseado no chão fabril e, por outro, pelas multiplicações das pesquisas sobre o modelo neoindustrial de inspiração japonesa, estes textos apontam a qualidade nova, comunicacional e linguística do trabalho nos dias de hoje. Indeterminado e aberto, o tempo associado à realização de um ofício libera-se dos parâmetros rígidos e padronizados dos modelos de produção de outrora, assumindo contornos mais fluidos.O conceito de trabalho imaterial é proposto como o mais adequado para dar conta das dimensões pós-industriais. Negri e Lazzarato fundamentam-no em pesquisas empíricas e na recuperação das antecipações que Marx, nos Grundrisse, fez sobre socialização do trabalho e intelectualidade de massa.A obra estabelece um paralelo entre a origem da noção de trabalho imaterial e o movimento operaista italiano (de cunho neomarxista) da década de 1970. Emblema do taylorismo, o operário-massa, massificado pela serialização industrial e pelo nivelamento amorfo de suas qualidades, vê-se substituído pelo operário-social, muito mais autônomo e valorizado em sua subjetividade crítica. A nova relação entre produção, distribuição e consumo é exemplificada com o italiano Benetton. Na visão de Lazzarato, trata-se de um “empresário deveras estranho” por não ter operários, fábricas ou redes de distribuição. Sua estratégia é, mais do que gerir, “federar” a produção industrial, proporcionando a “construção social do mercado”.

Informação adicional

Peso 0,15 kg
Dimensões 1 × 12,5 × 21 cm

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