Descrição
Seja como for reúne entrevistas, perfis, artigos e documentos daquele que, segundo Perry Anderson, “é o melhor crítico dialético do mundo desde Adorno”.O livro cobre cinquenta anos de uma trajetória na qual a coerência, mais que o apego a um método, está ligada aos problemas objetivos do capitalismo contemporâneo. Roberto Schwarz foi o que mais levou a fundo a análise de suas consequências para a vida cultural na periferia, notadamente em seus estudos sobre Machado de Assis, revelando nesse escritor um crítico até então insuspeitado da modernidade. Olhar agudo que se estende, no conjunto de sua obra, a vários outros autores e temas.Por sua atualidade, cabe destacar os textos que revisitam o ensaio “Cultura e política, 1964-1969”, nos quais o crítico se interroga acerca da produção artística num quadro que combina o avanço do capital e uma ordem política retrógrada — questão que retorna, com urgência extrema, no Brasil do século XXI.
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