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POVO EM LÁGRIMAS, POVO EM ARMAS
Georges Didi-Huberman
N-1 Edições

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Este livro parte da análise de uma única situação, porém exemplar: um homem morre de morte injusta e violenta; mulheres se juntam para chorá-lo; logo mais é um povo em lágrimas que se reúne a elas. Ora, essa situação que se vê por toda parte foi esplendidamente retratada por Serguei Eisenstein em seu célebre filme O encouraçado Potemkin. Mas como foi que Roland Barthes, uma das vozes mais influentes no domínio do discurso contemporâneo sobre as imagens, pôde considerar tal construção do pathos “vulgar” e “lamentável”? A melhor resposta à crítica barthesiana será fornecida pelo próprio Eisenstein na estrutura de sua sequência de imagens, assim como no discurso – imenso, abundante, genial, tão importante quanto o dos maiores pensadores de seu tempo – que ele sustenta sobre a questão das imagens patéticas. Descobre-se uma emoção que sabe dizer “nós”, e não só “eu”, um pathos que não é apenas passivo, mas se constitui em práxis: quando as velhas carpideiras de Odessa, em volta do marinheiro morto, passam da lamentação à cólera, “prestam queixa” e exigem justiça, fazem nascer esse povo em armas da revolução que vem.

  • Seção
    Ensaios/Humanidades
  • Ano de edição
    2021
  • Páginas
    520
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786586941180
  • Peso
    623 gr
  • Formato
    14 × 21 × 3 cm
  • Palavras-chave
    Cinema, Crítica de Arte, Política

Descrição

Este livro parte da análise de uma única situação, porém exemplar: um homem morre de morte injusta e violenta; mulheres se juntam para chorá-lo; logo mais é um povo em lágrimas que se reúne a elas. Ora, essa situação que se vê por toda parte foi esplendidamente retratada por Serguei Eisenstein em seu célebre filme O encouraçado Potemkin. Mas como foi que Roland Barthes, uma das vozes mais influentes no domínio do discurso contemporâneo sobre as imagens, pôde considerar tal construção do pathos “vulgar” e “lamentável”? A melhor resposta à crítica barthesiana será fornecida pelo próprio Eisenstein na estrutura de sua sequência de imagens, assim como no discurso – imenso, abundante, genial, tão importante quanto o dos maiores pensadores de seu tempo – que ele sustenta sobre a questão das imagens patéticas. Descobre-se uma emoção que sabe dizer “nós”, e não só “eu”, um pathos que não é apenas passivo, mas se constitui em práxis: quando as velhas carpideiras de Odessa, em volta do marinheiro morto, passam da lamentação à cólera, “prestam queixa” e exigem justiça, fazem nascer esse povo em armas da revolução que vem.

Informação adicional

Peso 0,623 kg
Dimensões 3 × 14 × 21 cm

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