Descrição
Em 14 poemas, escritores contemporâneos exploram a diversidade dos Brasis e suas diferenças. As poesias falam de mães e seus filhos, da língua portuguesa e da indígena, dos povos originários, dos negros, ciganos e das crianças, da diversidade religiosa e também da ciência, da força que está na fragilidade.
Mas também falam das coisas feias do Brasil: racismo, ditadura, agrotóxico, homofobia, tortura, fome, frio, pobreza, machismo, falta de escolas, florestas e museus queimados, helicópteros ameaçadores que rondam no céu.
Como escreve o poeta Alberto Pucheu, na apresentação da obra, “querendo conversar com você, os poemas que você vai ler falam de assuntos dos quais nem sempre as pessoas à sua volta falam ou, quando falam, muitas vezes, falam só da boca para fora, enquanto os poemas falam sempre, ao mesmo tempo, com o coração e com o pensamento, com calma e imaginação. Os poemas criam um modo singular de falar. Por isso, nós os escutamos, e eles querem escutar o que você também tem a dizer a eles com calma e imaginação, com o coração e o pensamento”.
Participam da obra os poetas Ademir Assunção, Danilo Dunas, Diana Junkes, Edimilson de Almeida Pereira, Heitor Ferraz Mello, Lubi Prates, Marcos Siscar, Micheliny Verunschk, Tarso de Melo, Tatiana Pequeno e Theo Verunschk. As ilustrações são de Lissa Sakajiri, com projeto gráfico de Fernando Saraiva.
O livro inaugura a Cultinha, novo selo editorial da Cult dedicado a publicações para o público infanto juvenil, que alinhem o lúdico àquilo que sempre acreditamos importante para a formação de jovens e novos leitores.
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