Descrição
Sem provisões para seguir adiante, o teto se tornou a última barreira a ser transposta pelas mãos desajustadas. Ao transpor esse limiar, o apartamento já não possuía lacunas para o grafite, e as facas de cozinha passaram a ser os utensílios usados para talhar a sua história. Buscou espaços nos móveis restantes, nas superfícies plásticas, onde quer que pudesse imprimir novas marcas, até que a exaustão o esmagasse. Nesse processo, a existência se diluía no todo, e a mente despencava no vazio.
Avaliações
Não há avaliações ainda.