Descrição
Leio O SONO DE CRONOS da primeira à última linha, quase sem pausas, salvo aquelas a que me conduz o prazer da percepção, este novo poema-livro de Telma Scherer. Ela é prova de que a poesia brasileira guarda ainda muitíssimas riquezas, inencontráveis na maioria das publicações literárias que hoje circulam no país. A poeta demonstra rara competência no manejo das camadas fônica e visual do texto, o que por si só já a distingue em meio à pletora de imperitos/as versejadores/as para os/as quais tudo o que conta, parece, no que diz respeito à confecção de poemas, é poder se contar, isto é, se relatar, se descrever, se narrar, se reduplicar ad nauseam. Sugiro, se me permitem, que leiam este livro-poema em voz alta. Quase sem pausas. Com alegria. Mais de uma vez. Muitas vezes. Porque sims.
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