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O MÉTODO DA EXAUSTÃO
Manoel Ricardo de Lima
Garupa

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Estamos diante de mais um tempo estranho e violento, como todos, e numa sucessão de catástrofes imprevisíveis. Assim, estamos sempre diante de um tempo para o poema. O método da exaustão, de Manoel Ricardo de Lima, foi escrito com o risco e o enfrentamento do presente, numa linha difusa entre um pensamento que vem da matemática e da filosofia e numa língua que “perdeu definitivamente o possessivo”: “sem eu / sem me / sem meu”. No prefácio, o crítico e tradutor português João Barrentochama atenção a isso e diz que desde os livros anteriores, o poeta, nascido no Piauí, procura um misto de sabotagem e saque com uma imaginação extremamente densa e inventiva, “fora dos trilhos mais habituais da poesia, recusando a fala de um eu para escutar as vozes do mundo, num registro progressivamente menos metafórico e mais cru e direto, e acrescentando a todos esses ecos os que lhe chegam de uma tradição (poética, científica, filosófica, artística em geral, dos Gregos à atualidade) […] como quando vira do avesso a noção estigmatizada de ‘força’, agora lida (com Leonardo e Galileu, Pasolini e Benjamin) em sentido novo, o de ‘pujança’ (o conatus que anima o vivo em Spinoza), oposto à rigidez estática e asfixiante da ‘forma’.” À margem de qualquer ideia de gênero, este quarto livro de poemas de Manoel Ricardo de Lima, composto de 11 peças mais longas e fragmentadas, nos remete também a um tratado de política e abre uma mínima possibilidade para alguma esperança. Ele anota que o “impossível AINDA / existe” e que “não há nada para / ver meramente com / os olhos”. O método da exaustão é um livro que vem como uma emergência e uma exigência deliberada aos tempos de agora.

  • Ilustração
  • Páginas
    196
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788559860368
  • Palavras-chave
    Poesia brasileira

Descrição

Estamos diante de mais um tempo estranho e violento, como todos, e numa sucessão de catástrofes imprevisíveis. Assim, estamos sempre diante de um tempo para o poema. O método da exaustão, de Manoel Ricardo de Lima, foi escrito com o risco e o enfrentamento do presente, numa linha difusa entre um pensamento que vem da matemática e da filosofia e numa língua que “perdeu definitivamente o possessivo”: “sem eu / sem me / sem meu”. No prefácio, o crítico e tradutor português João Barrentochama atenção a isso e diz que desde os livros anteriores, o poeta, nascido no Piauí, procura um misto de sabotagem e saque com uma imaginação extremamente densa e inventiva, “fora dos trilhos mais habituais da poesia, recusando a fala de um eu para escutar as vozes do mundo, num registro progressivamente menos metafórico e mais cru e direto, e acrescentando a todos esses ecos os que lhe chegam de uma tradição (poética, científica, filosófica, artística em geral, dos Gregos à atualidade) […] como quando vira do avesso a noção estigmatizada de ‘força’, agora lida (com Leonardo e Galileu, Pasolini e Benjamin) em sentido novo, o de ‘pujança’ (o conatus que anima o vivo em Spinoza), oposto à rigidez estática e asfixiante da ‘forma’.” À margem de qualquer ideia de gênero, este quarto livro de poemas de Manoel Ricardo de Lima, composto de 11 peças mais longas e fragmentadas, nos remete também a um tratado de política e abre uma mínima possibilidade para alguma esperança. Ele anota que o “impossível AINDA / existe” e que “não há nada para / ver meramente com / os olhos”. O método da exaustão é um livro que vem como uma emergência e uma exigência deliberada aos tempos de agora.

Informação adicional

Dimensões 14 × 19 cm

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