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O FILÓSOFO, A ENFERMEIRA E O TRAPACEIRO
Max Velati
Editora Contexto

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Assassinato, castigo, traição, violência, escravidão e solidariedade: amparado por uma minuciosa investigação da época retratada, Max Velati se lança no gênero policial conduzindo o leitor com mão firme nesta trepidante viagem rumo ao Brasil Império, em que um trio incomum desafia as tradições e desvenda crimes há muito já enterrados.– Eu tinha 11 anos quando numa tarde quente de outubro decidi ser na vida um canalha.– A prisão de Pentonville havia me ensinado que é possível aguentar grandes dores e grandes perdas, mas o sofrimento de pequenas dores todos os dias pode subitamente tornar-se insuportável. (César, o trapaceiro)– Tomaram essas decisões a meu respeito, mas não me conhecem. Pelas leis onde nasci e onde todos me conhecem, eu sou Isoba, neto do grande Ajani e um homem livre. Mudar o meu nome e me chamar de escravo não muda quem eu sou. Chamar uma zebra de falcão não fará a zebra voar. (Isoba, o filósofo)– Não posso dizer que a acolhida no Brasil foi calorosa, mas não foi hostil. Passado o choque em relação aos odores, à sujeira e ao barulho, não era um mau destino. (Agnes, a enfermeira)

  • Seção
    Ensaios/Humanidades
  • Páginas
    224
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786555410297
  • Peso
    326 gr
  • Formato
    16 × 23 × 1.6 cm
  • Palavras-chave
    Brasil império, Colônia, Romance Histórico

Descrição

Assassinato, castigo, traição, violência, escravidão e solidariedade: amparado por uma minuciosa investigação da época retratada, Max Velati se lança no gênero policial conduzindo o leitor com mão firme nesta trepidante viagem rumo ao Brasil Império, em que um trio incomum desafia as tradições e desvenda crimes há muito já enterrados.– Eu tinha 11 anos quando numa tarde quente de outubro decidi ser na vida um canalha.– A prisão de Pentonville havia me ensinado que é possível aguentar grandes dores e grandes perdas, mas o sofrimento de pequenas dores todos os dias pode subitamente tornar-se insuportável. (César, o trapaceiro)– Tomaram essas decisões a meu respeito, mas não me conhecem. Pelas leis onde nasci e onde todos me conhecem, eu sou Isoba, neto do grande Ajani e um homem livre. Mudar o meu nome e me chamar de escravo não muda quem eu sou. Chamar uma zebra de falcão não fará a zebra voar. (Isoba, o filósofo)– Não posso dizer que a acolhida no Brasil foi calorosa, mas não foi hostil. Passado o choque em relação aos odores, à sujeira e ao barulho, não era um mau destino. (Agnes, a enfermeira)

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