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O ESPECTADOR EMANCIPADO
Jacques Rancière
WMF Martins Fontes

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‘Quem vê não sabe ver’: esse pressuposto atravessa nossa história, desde a caverna de Platão até a denúncia da sociedade do espetáculo. Ela é comum a Rancière, para quem cada um deve estar em seu lugar, e aos revolucionários que querem arrancar os dominados das ilusões que os mantêm. Alguns usam explicações sutis ou instalações espetaculares para mostrar aos cegos o que eles não enxergam. Outros querem cortar o mal pela raiz, transformando o espetáculo em ação, e o espectador em pessoa atuante. A emancipação do espectador é a afirmação de sua capacidade de ver o que vê e de saber o que pensar e fazer a respeito. Examinando algumas formas e debates da arte contemporânea, este livro tenta responder às seguintes perguntas: o que entender por arte política ou política da arte? Em que ponto estamos em relação à tradição da arte crítica e ao desejo de pôr a arte na vida? Como a crítica militante da mercadoria e da imagem se tornou afirmação melancólica da onipotência destas ou denúncia reacionária do ‘homem democrático’?

  • Seção
    Ensaios/Humanidades
  • Ilustração
  • Páginas
    130
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788578275594
  • Peso
    150 gr
  • Formato
    14 × 21 × 1 cm

Descrição

‘Quem vê não sabe ver’: esse pressuposto atravessa nossa história, desde a caverna de Platão até a denúncia da sociedade do espetáculo. Ela é comum a Rancière, para quem cada um deve estar em seu lugar, e aos revolucionários que querem arrancar os dominados das ilusões que os mantêm. Alguns usam explicações sutis ou instalações espetaculares para mostrar aos cegos o que eles não enxergam. Outros querem cortar o mal pela raiz, transformando o espetáculo em ação, e o espectador em pessoa atuante. A emancipação do espectador é a afirmação de sua capacidade de ver o que vê e de saber o que pensar e fazer a respeito. Examinando algumas formas e debates da arte contemporânea, este livro tenta responder às seguintes perguntas: o que entender por arte política ou política da arte? Em que ponto estamos em relação à tradição da arte crítica e ao desejo de pôr a arte na vida? Como a crítica militante da mercadoria e da imagem se tornou afirmação melancólica da onipotência destas ou denúncia reacionária do ‘homem democrático’?

Informação adicional

Peso 0,15 kg
Dimensões 1 × 14 × 21 cm

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