Descrição
Em “O Bazar do Renascimento” são estudados os aspectos cruciais da época: o significado do humanismo; a religião e o auge do luteranismo, a arte e a arquitetura, as viagens e descobrimentos que mudaram a visão de mundo, e os avanços no âmbito da ciência e literatura, introduzindo assim um período de efervescência cultural em escala global sem paralelo na história. O período histórico que irrompe no início do século XV, quando as sociedades orientais e ocidentais comercializavam intensamente arte, idéias e artigos de luxo numa troca competitiva, porém amigável, modelou o que agora chamamos de Renascimento europeu. O bazar oriental é uma metáfora adequada para as transações fluidas que ocorreram durante os séculos XV e XVI, ocasião em que a Europa começou a se definir. O fluxo de especiarias, sedas, tapetes, porcelanas, entre outros tantos artigos dos bazares orientais da Espanha muçulmana, do Egito mameluco, da Turquia otomana, da Pérsia e a Rotada Seda entre a China e a Europa forneceram a inspiração e os materiais para a arte e a arquitetura de Bellini, van Eyck, Dürer e Alberti. A transmissão do conhecimento árabe sobre astronomia, filosofia e medicina também influenciou profundamente pensadores e cientistas como Leonardo da Vinci, Copérnico, Vesalius e Montaigne. Foi o impacto complexo dessas trocas entre o Oriente e o Ocidente que criou a cultura, a arte e a sabedoria comumente associadas ao Renascimento. “O Bazar do Renascimento” defende que a Europa moderna nasceu neste período através do contato íntimo com seus vizinhos orientais, em sua maioria islâmicos – vizinhos que que posteriormente a mesma Europa passou a demonizar e rotular como subdesenvolvidos e incivilizados.
Avaliações
Não há avaliações ainda.