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História do leite
Mónica Ojeda
Jabuticaba

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Na obra de Mónica Ojeda, os fluidos funcionam como disparadores e construtores de todas as histórias. Da mesma forma acontece em História do leite: o leite materno é o ponto de partida da vida e da morte, é o condutor de toda uma história organizada em partes que funcionam, ao mesmo tempo, como unidades autônomas. Buscando ressignificar o relato bíblico do fratricídio de Caim e Abel, a poeta equatoriana escreve em chave feminina o que ela considera um dos momentos fundantes de nossa sociedade: o crime. A violência transfigura-se em beleza para dar lugar àquilo que mais importa: a criação. A capacidade de criar torna-se um dos pontos essenciais de todo o livro, exaltando os vícios, as dores e as perversidades mais humanas, mas não só isso: há ali um gesto de profunda rebeldia frente às convenções da linguagem. Destruir para criar. “A poesia será o aprendizado da morte”, antecipa Mónica, porque “O sangue sabe a linguagem” e questiona, provoca e cutuca: “chorarei de beleza?”

  • Páginas
    100
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786500347180
  • Peso
    250 gr
  • Formato
    14 × 0.5 × 21 cm

Descrição

Na obra de Mónica Ojeda, os fluidos funcionam como disparadores e construtores de todas as histórias. Da mesma forma acontece em História do leite: o leite materno é o ponto de partida da vida e da morte, é o condutor de toda uma história organizada em partes que funcionam, ao mesmo tempo, como unidades autônomas. Buscando ressignificar o relato bíblico do fratricídio de Caim e Abel, a poeta equatoriana escreve em chave feminina o que ela considera um dos momentos fundantes de nossa sociedade: o crime. A violência transfigura-se em beleza para dar lugar àquilo que mais importa: a criação. A capacidade de criar torna-se um dos pontos essenciais de todo o livro, exaltando os vícios, as dores e as perversidades mais humanas, mas não só isso: há ali um gesto de profunda rebeldia frente às convenções da linguagem. Destruir para criar. “A poesia será o aprendizado da morte”, antecipa Mónica, porque “O sangue sabe a linguagem” e questiona, provoca e cutuca: “chorarei de beleza?”

Informação adicional

Peso 0,25 kg
Dimensões 21 × 14 × 0,5 cm

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