Descrição
“Qual é o parangolé?”, explica Waly Salomão a dada altura do perfil de Hélio Oiticica, “era uma expressão muito usada quando cheguei da Bahia para viver no Rio de Janeiro, e significava ‘O que é que há?’.” A mesma fluidez da gíria do morro aparece nos parangolés criados por Hélio Oiticica, objetos abertos à contingência e ao movimento. A trajetória de um dos mais relevantes artistas de vanguarda do século XX é desenhada com estilo e desenvoltura pelo poeta que não via limites para a experimentalidade e a ousadia. Um encontro de gênios, beneficiado pela proximidade dos dois interlocutores e amigos e pelo conhecimento de quem atuou como conselheiro do acervo de Oiticica e editor de seus textos. “Poucos entenderam a obra de Hélio Oiticica como o poeta Waly Salomão, contemporâneo, interlocutor e grande amigo do artista.” – Antonio Cícero Matérias relacionadas/vídeos – Book trailer Poesia total (Bethânia lê Waly Salomão): http://bit.ly/1Lc0ESw – Em matéria televisiva, Waly Salomão apresenta exposição Cosmococade Hélio Oticica em São Paulo: http://bit.ly/1KdWsnh – Fac-símile de cartas escritas por Hélio Oiticica para Waly Salomão falam sobre Jimi Hendrix, críticos de artes, exposições no MoMA, entre outros assuntos: http://bit.ly/1GNB1nO – Matéria de 1996, na Folha de S.Paulo, anuncia 1ª edição de Hélio Oiticica: Qual é o parangolé: http://bit.ly/1FSkoGn
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