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Em câmara lenta
Renato Tapajós
Carambaia

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Um dos relatos literários mais impactantes sobre a luta armada, a repressão e a tortura durante o regime militar no Brasil, escrito no calor da hora.

Em câmara lenta nasceu, no início dos anos 1970, em uma cela no presídio Tiradentes, onde seu autor, o paraense Renato Tapajós, cumpria pena pelo envolvimento em ações de resistência à ditadura militar. Dobrado em pequenos retângulos, o romance saiu clandestinamente da cadeia. Lançado em 1977, foi apreendido e resultou numa recondução do escritor à prisão. Depois de uma segunda edição de 1979, só agora volta a ser publicado.

O romance se desenrola num brilhante fluxo de memória: o presente é de desencanto e autocrítica, e as lembranças voltam para as atividades clandestinas do grupo semidesmantelado ao qual pertence o narrador. Há outros tempos, contudo, nesse prisma literário: a recepção das notícias do golpe militar de 1964 numa cidade do interior, os conflitos violentos entre estudantes de esquerda e de direita na rua Maria Antônia, relatos da guerrilha do Araguaia e cenas de uma fuga da prisão.

O volume traz posfácio de Jayme Costa Pinto, uma entrevista com o autor, um parecer do crítico Antonio Candido utilizado nos trâmites do processo e um risível relatório do Exército, que tenta simular uma crítica literária para chegar à conclusão de que o livro é subversivo.

  • Páginas
    192
  • Encadernação
    ENCADERNADO
  • ISBN
    9788569002833
  • Peso
    295 gr
  • Formato
    13.6 × 21.7 × 1.7 cm

Descrição

Um dos relatos literários mais impactantes sobre a luta armada, a repressão e a tortura durante o regime militar no Brasil, escrito no calor da hora.

Em câmara lenta nasceu, no início dos anos 1970, em uma cela no presídio Tiradentes, onde seu autor, o paraense Renato Tapajós, cumpria pena pelo envolvimento em ações de resistência à ditadura militar. Dobrado em pequenos retângulos, o romance saiu clandestinamente da cadeia. Lançado em 1977, foi apreendido e resultou numa recondução do escritor à prisão. Depois de uma segunda edição de 1979, só agora volta a ser publicado.

O romance se desenrola num brilhante fluxo de memória: o presente é de desencanto e autocrítica, e as lembranças voltam para as atividades clandestinas do grupo semidesmantelado ao qual pertence o narrador. Há outros tempos, contudo, nesse prisma literário: a recepção das notícias do golpe militar de 1964 numa cidade do interior, os conflitos violentos entre estudantes de esquerda e de direita na rua Maria Antônia, relatos da guerrilha do Araguaia e cenas de uma fuga da prisão.

O volume traz posfácio de Jayme Costa Pinto, uma entrevista com o autor, um parecer do crítico Antonio Candido utilizado nos trâmites do processo e um risível relatório do Exército, que tenta simular uma crítica literária para chegar à conclusão de que o livro é subversivo.

Informação adicional

Peso 0,295 kg
Dimensões 1,7 × 13,6 × 21,7 cm

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