Descrição
Marcos Rey, sempre talentoso em retratar tipos urbanos em suas narrativas, em Diário de Raquel conta, de forma envolvente, a trajetória arriscada de uma menina de rua, perseguida por um homem perigoso e violento que deseja matá-la. Suspense, mistério, personagens bem construídos e sérias questões sociais – drogas, marginalidade, fome, miséria, entre outras – fazem dessa história uma leitura sensível e realista das grandes metrópoles brasileiras. Tia Vera descia as escadas da ladeira da Memória quando viu num canto uma agenda verde sob folhas de árvore. Pegou a agenda e abriu-a. Estava toda escrita com letra caprichada, de mulher, a julgar pelos rococós. Dirigiu-se à sua “casa”, um ângulo sob um viaduto, protegido por um tapume que ela arrastara até lá para esquivar-se do vento.
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