Descrição
A partir das próprias agruras, Luciana nos conduz a uma espécie de radiografia de um fenômeno só cabível em tempos de narcisismo absurdo e apagamento total do outro, o do desamor – ou seria ainda melhor se falarmos em antiamor? E nos faz perguntar: o que aconteceu com a nossa capacidade de criar vínculos e nos colocar vulneráveis? O que querem de fato os amantes na era do capitalismo tardio, na qual as possibilidades são infinitas, e da internet nonstop, quando toda hora é hora? É inevitável não se identificar com a coleção de matches narrada por Luciana. Suas histórias são capazes de ressoar no leitor como se fossem memória coletiva. “Depois de tudo, queime” é uma obra necessária sobre o agora e para o agora.
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