Descrição
Neste livro, Charb – um dos principais nomes que fizeram a fama da revista Charlie Hebdo, e defensor aguerrido da igualdade de direitos – reflete sobre sua preocupação em ver a luta antirracista ser substituída por uma luta pela proteção e a promoção de uma religião. Porque o termo “islamofobia” sugere que é mais grave detestar o islamismo, isto é, uma corrente de pensamento perfeitamente criticável, do que os muçulmanos. E, se criticar uma religião não é um crime, discriminar alguém por causa da sua afiliação religiosa o é, sem sombra de dúvidas. Trata-se de um opúsculo salutar que serve para mostrar que a palavra “islamofobia” só agrada aos racistas, islamitas radicais, políticos demagogos e jornalistas preguiçosos. “Este livro deveria ser lido por todos pela objetividade do que expõe: o problema não é apenas o fundamentalismo religioso, minoritário e barulhento, mas todo o ambiente relativista, que tende a “compreender” o terror e, assim, incentivá-lo.” Arthur Dapieve Sobre o autor: Stéphane Charbonnier, mais conhecido como Charb (Conflans-Sainte-Honorine, 21 de agosto de 1967 — Paris, 7 de janeiro de 2015), foi um caricaturista e jornalista francês. Desde 2009, Charb era o diretor da publicação do jornal satírico francês Charlie Hebdo até a sua morte no massacre do Charlie Hebdo. Sua carreira foi marcada por tiras com críticas ao governo, às religiões, ao racismo etc.
Cristilene –
Texto chave para compreender a política da intolerança escondida na pretendida “luta antirracista”. Interessante comparar esta análise com a teoria decolonialista que tenta reduzir o colonialismo e o machismo ao racismo branco.