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CARTA A VIDENTE
Antonin Artaud
100/cabeças

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Em Carta à vidente, Antonin Artaud se despe diante da cartomante que visita, cujos olhos “percorrem vertiginosamente” as fibras de seu corpo e extirpa o mal do pecado. Artaud coloca-se aberto ao “abraço do mais-querer querendo mais amar”, ou do Grande Desejo, explicitado no texto de Sergio Lima “As cartas do vidente e vidências das cartas de amor”, que completa a edição.Artaud segue as linhas de Arthur Rimbaud em “Carta do vidente”, duas cartas manuscritas de 1871, onde o último fez do poeta “vidente por meio de um longo, imenso e refletido desregramento de todos os sentidos”. Segundo Sergio Lima, é lá que se descortina “a revelação na poesia do feminino e da mulher”, que se estabelece a “linhagem da fascinação que se dá na troca e no encontro de corpo e alma, os dois batendo num só´ coração”.O livro que a editora 100/cabeças acrescenta ao catálogo insurgente, tem o cuidado especial em sua encadernação – Leporello (sanfona) -, que ao ser retirada do estojo revela um objeto que abre-se como um leque de cartas a serem decifradas. Os dois textos espelham-se como duplos de uma moeda giratória à própria sorte do leitor, intercalando as palavras do dramaturgo francês com os desenhos do português António Gonçalves, apresentando uma corporeidade transbordante que derretem por páginas (des)pautadas. O livro é carne sem corpo, desejante, plasmática, alquímica, consoantes com uma das definições atribuídas ao teatro pelo próprio Artaud, como “terra do fogo, lagunas do céu, batalha dos sonhos”.

  • Seção
    Ficção
  • Ilustração
  • Páginas
    32
  • ISBN
    9786587451008
  • Peso
    110 gr
  • Formato
    15.5 × 23 × 0.5 cm
  • Palavras-chave
    Literatura Francesa

Descrição

Em Carta à vidente, Antonin Artaud se despe diante da cartomante que visita, cujos olhos “percorrem vertiginosamente” as fibras de seu corpo e extirpa o mal do pecado. Artaud coloca-se aberto ao “abraço do mais-querer querendo mais amar”, ou do Grande Desejo, explicitado no texto de Sergio Lima “As cartas do vidente e vidências das cartas de amor”, que completa a edição.Artaud segue as linhas de Arthur Rimbaud em “Carta do vidente”, duas cartas manuscritas de 1871, onde o último fez do poeta “vidente por meio de um longo, imenso e refletido desregramento de todos os sentidos”. Segundo Sergio Lima, é lá que se descortina “a revelação na poesia do feminino e da mulher”, que se estabelece a “linhagem da fascinação que se dá na troca e no encontro de corpo e alma, os dois batendo num só´ coração”.O livro que a editora 100/cabeças acrescenta ao catálogo insurgente, tem o cuidado especial em sua encadernação – Leporello (sanfona) -, que ao ser retirada do estojo revela um objeto que abre-se como um leque de cartas a serem decifradas. Os dois textos espelham-se como duplos de uma moeda giratória à própria sorte do leitor, intercalando as palavras do dramaturgo francês com os desenhos do português António Gonçalves, apresentando uma corporeidade transbordante que derretem por páginas (des)pautadas. O livro é carne sem corpo, desejante, plasmática, alquímica, consoantes com uma das definições atribuídas ao teatro pelo próprio Artaud, como “terra do fogo, lagunas do céu, batalha dos sonhos”.

Informação adicional

Peso 0,11 kg
Dimensões 0,5 × 15,5 × 23 cm

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