W. E. B. Du Bois
“Um dos mais importantes legados intelectuais do século XX (…) Du Bois parte da experiência negra para compreender o mundo em suas tramas mais complexas”, do prefácio de Silvio Almeida. “Neste livro, Du Bois antecipa em mais de um século discussões fundamentais para a luta antirracista contemporânea ao trazer à tona temas como o privilégio branco e a importância das lutas negras por liberdade. As Almas do Povo Negro é uma das obras mais originais do século XX e é sem dúvida um dos mais importantes livros para compreendermos a história das relações raciais em todo Atlântico” – Lia Vainer Schucman Lançado em 1903, As Almas do Povo Negro é considerado a pedra fundamental do movimento negro nos Estados Unidos no século XX. Pode-se dizer que absolutamente todas as lideranças desse movimento – de Martin Luther King Jr. aos Panteras Negras, do jamaicano Marcus Garvey a Malcolm X, do pastor Jesse Jackson à marxista Angela Davis – mergulharam nestas páginas e saíram delas com concordâncias, discordâncias, mas, sempre, com inspirações. Com sua mistura de sociologia, história, autobiografia, ficção e manifesto, foi também, na opinião do crítico literário Arnold Rampersad, a base da literatura de James Baldwin, Toni Morrison, Richard Wright e tantos outros: “toda a literatura afro-americana deriva da visão abrangente da natureza humana que Du Bois apresenta em As Almas do Povo Negro”. E a influência vai além, e pode ser notada, por exemplo, em momentos da música de John Coltrane ou do Public Enemy.Mas de todos os elogios que este livro recebeu, o melhor talvez seja um involuntário, feito em 1903 pelo Nashville Banner, um jornal direitista do Tennessee: “Esse livro é perigoso para ser lido pelo negro, porque só vai incitar o descontentamento e encher sua imaginação com coisas que não existem, ou coisas que não deveriam estar em sua mente”. Uma edição com prefácio de Silvio Almeida, ilustrações de Luciano Feijão e centenas de notas e comentários.
Descrição
“Um dos mais importantes legados intelectuais do século XX (…) Du Bois parte da experiência negra para compreender o mundo em suas tramas mais complexas”, do prefácio de Silvio Almeida. “Neste livro, Du Bois antecipa em mais de um século discussões fundamentais para a luta antirracista contemporânea ao trazer à tona temas como o privilégio branco e a importância das lutas negras por liberdade. As Almas do Povo Negro é uma das obras mais originais do século XX e é sem dúvida um dos mais importantes livros para compreendermos a história das relações raciais em todo Atlântico” – Lia Vainer Schucman Lançado em 1903, As Almas do Povo Negro é considerado a pedra fundamental do movimento negro nos Estados Unidos no século XX. Pode-se dizer que absolutamente todas as lideranças desse movimento – de Martin Luther King Jr. aos Panteras Negras, do jamaicano Marcus Garvey a Malcolm X, do pastor Jesse Jackson à marxista Angela Davis – mergulharam nestas páginas e saíram delas com concordâncias, discordâncias, mas, sempre, com inspirações. Com sua mistura de sociologia, história, autobiografia, ficção e manifesto, foi também, na opinião do crítico literário Arnold Rampersad, a base da literatura de James Baldwin, Toni Morrison, Richard Wright e tantos outros: “toda a literatura afro-americana deriva da visão abrangente da natureza humana que Du Bois apresenta em As Almas do Povo Negro”. E a influência vai além, e pode ser notada, por exemplo, em momentos da música de John Coltrane ou do Public Enemy.Mas de todos os elogios que este livro recebeu, o melhor talvez seja um involuntário, feito em 1903 pelo Nashville Banner, um jornal direitista do Tennessee: “Esse livro é perigoso para ser lido pelo negro, porque só vai incitar o descontentamento e encher sua imaginação com coisas que não existem, ou coisas que não deveriam estar em sua mente”. Uma edição com prefácio de Silvio Almeida, ilustrações de Luciano Feijão e centenas de notas e comentários.
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