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ANATOMIA DA MELANCOLIA
Carlos Daniel Aletto
Iluminuras

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”’Apesar do título, uma imagem de disrupção que na realidade é um disfarce, a melancolia, que é um estado ou um sentimento, vista a partir da anatomia, que é um fato físico-biológico, Anatomia da melancolia se apresenta, outro disfarce, como o que ultimamente esteve em alta na literatura argentina, o romance chamado ‘histórico’. Disfarce porque não é romance histórico embora faça referência, tomando uma distância poética, a certos acontecimentos ou fatos, de passados míticos. E não o é, tampouco, porque desafia a credibilidade e remete a uma zona de linguagem selvagem que não é um tumulto desenfreado de palavras e sim uma sábia administração verbal, uma espécie de barroquismo não barroco, no sentido escolar da palavra, talvez próprio das fantásticas e aterrorizantes noites nórdicas, como que recuperando, com palavras, o mundo tenebroso e maravilhado dos Bosch ou dos Brueghel. O efeito é deslumbrante: ‘parece’ convocar a certo anacronismo, mas na realidade atua uma contemporaneidade que corta a respiração, é um desafio ao comodismo, um convite a retornar à literatura para daí voltar para a inteligência e a sensibilidade. Um livro como este, desafiante, deliberadamente, do usual da narrativa, devolve confiança a leitores desesperançados, mas que, contra toda tirania de descuidados lugares-comuns, continuam acreditando numa literatura que significa alguma coisa para uma cultura que se continua buscando.” – Noé Jitrik’

  • Seção
    Ficção
  • Ano de edição
    2017
  • Páginas
    128
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788573215618
  • Peso
    165 gr
  • Formato
    13.5 × 20.5 × 1 cm
  • Palavras-chave
    Argentina, Melancolia, Romance Histórico

Descrição

”’Apesar do título, uma imagem de disrupção que na realidade é um disfarce, a melancolia, que é um estado ou um sentimento, vista a partir da anatomia, que é um fato físico-biológico, Anatomia da melancolia se apresenta, outro disfarce, como o que ultimamente esteve em alta na literatura argentina, o romance chamado ‘histórico’. Disfarce porque não é romance histórico embora faça referência, tomando uma distância poética, a certos acontecimentos ou fatos, de passados míticos. E não o é, tampouco, porque desafia a credibilidade e remete a uma zona de linguagem selvagem que não é um tumulto desenfreado de palavras e sim uma sábia administração verbal, uma espécie de barroquismo não barroco, no sentido escolar da palavra, talvez próprio das fantásticas e aterrorizantes noites nórdicas, como que recuperando, com palavras, o mundo tenebroso e maravilhado dos Bosch ou dos Brueghel. O efeito é deslumbrante: ‘parece’ convocar a certo anacronismo, mas na realidade atua uma contemporaneidade que corta a respiração, é um desafio ao comodismo, um convite a retornar à literatura para daí voltar para a inteligência e a sensibilidade. Um livro como este, desafiante, deliberadamente, do usual da narrativa, devolve confiança a leitores desesperançados, mas que, contra toda tirania de descuidados lugares-comuns, continuam acreditando numa literatura que significa alguma coisa para uma cultura que se continua buscando.” – Noé Jitrik’

Informação adicional

Peso 0,165 kg
Dimensões 1 × 13,5 × 20,5 cm

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