ALUÍSIO AZEVEDO. FICÇÃO COMPLETA
A Ficção Completa de Aluísio Azevedo, agora publicada em dois volumes, concentra a parcela mais significativa e festejada de sua produção artística. Dono de um talento múltiplo, o autor maranhense deixou uma obra dispersa por domínios tão distintos quanto são os campos da pintura, do teatro e da poesia. Mas foi justamente na prosa que atingiu a maturidade criativa e o reconhecimento que cercam seu nome. Soube traduzir as cenas flagradas no quadro da vida social brasileira, conferindo vivacidade e riqueza aos episódios narrados. Nesses dois volumes, o leitor encontrará os textos da prosa ficcional de Aluísio a zevedo, conforme a última revisão realizada em vida para as impressões Garnier, à exceção do romance-folhetim Mattos, Malta ou Matta, cuja atribuição de autoria é póstuma. Para Orna Messer Levin, organizadora da obra, “A exemplo do que houve na Europa, o escritor maranhense valeu-se do romance para abrir um canal de circulação de ideias sociais reformadoras e, principalmente, de protestos. Usou a literatura para denunciar os preconceitos e os vícios da classe dominante. Divulgou os problemas diagnosticados no País, tais como a interferência da Igreja sobre o Estado e a dependência do trabalho escravo”. Sobrevivendo às vogas e tendências históricas, seus romances superaram os limites da própria época para ocupar um lugar elevado dentro da série literária nacional.
Descrição
A Ficção Completa de Aluísio Azevedo, agora publicada em dois volumes, concentra a parcela mais significativa e festejada de sua produção artística. Dono de um talento múltiplo, o autor maranhense deixou uma obra dispersa por domínios tão distintos quanto são os campos da pintura, do teatro e da poesia. Mas foi justamente na prosa que atingiu a maturidade criativa e o reconhecimento que cercam seu nome. Soube traduzir as cenas flagradas no quadro da vida social brasileira, conferindo vivacidade e riqueza aos episódios narrados. Nesses dois volumes, o leitor encontrará os textos da prosa ficcional de Aluísio a zevedo, conforme a última revisão realizada em vida para as impressões Garnier, à exceção do romance-folhetim Mattos, Malta ou Matta, cuja atribuição de autoria é póstuma. Para Orna Messer Levin, organizadora da obra, “A exemplo do que houve na Europa, o escritor maranhense valeu-se do romance para abrir um canal de circulação de ideias sociais reformadoras e, principalmente, de protestos. Usou a literatura para denunciar os preconceitos e os vícios da classe dominante. Divulgou os problemas diagnosticados no País, tais como a interferência da Igreja sobre o Estado e a dependência do trabalho escravo”. Sobrevivendo às vogas e tendências históricas, seus romances superaram os limites da própria época para ocupar um lugar elevado dentro da série literária nacional.
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