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ALAGOAS AZUL
Bruno Coelho
Reformatório

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“Catástrofe ambiental, acidente de avião, um homem às vésperas de ser pai embarcando numa viagem de carro de Salvador a Recife, 12h de estrada só a ida, para encontrar uma sobrevivente de ambos os acontecimentos trágicos. Esta sobrevivente é Alagoas, travesti enigmática que o arremessa de volta ao passado e que faz com que ele tenha que passar em revista toda a sua vida. A estranheza apresenta-se a todo momento na narrativa, às vezes tratada como a coisa mais normal do mundo, às vezes problematizada de uma forma igualmente inusitada, o que causa uma sensação permanente de confusão. Confusão boa no caso, de um autor que, embora jovem, já conduz com muita segurança essa trama de estranhamentos que enreda tanto os personagens, quanto nós leitores. Digna de nota, aliás, é a sensibilidade com que a história de Alagoas vai se descortinando ao longo do livro, figura extremamente humana (pleonasmo só pra quem esquecer o fato de Alagoas ser travesti) que se diverte em brincar com nosso apego aos padrões de gênero. Por fim, aproveito para falar da alegria de ter participado, junto com Cidinha da Silva e Marcelino Freire, do júri do Festival Mix Literário e de ver essa obra preciosa vencedora do Prêmio Caio Fernando Abreu.

  • Ilustração
  • Páginas
    112
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786588091234
  • Palavras-chave
    Literatura Brasileira

Descrição

“Catástrofe ambiental, acidente de avião, um homem às vésperas de ser pai embarcando numa viagem de carro de Salvador a Recife, 12h de estrada só a ida, para encontrar uma sobrevivente de ambos os acontecimentos trágicos. Esta sobrevivente é Alagoas, travesti enigmática que o arremessa de volta ao passado e que faz com que ele tenha que passar em revista toda a sua vida. A estranheza apresenta-se a todo momento na narrativa, às vezes tratada como a coisa mais normal do mundo, às vezes problematizada de uma forma igualmente inusitada, o que causa uma sensação permanente de confusão. Confusão boa no caso, de um autor que, embora jovem, já conduz com muita segurança essa trama de estranhamentos que enreda tanto os personagens, quanto nós leitores. Digna de nota, aliás, é a sensibilidade com que a história de Alagoas vai se descortinando ao longo do livro, figura extremamente humana (pleonasmo só pra quem esquecer o fato de Alagoas ser travesti) que se diverte em brincar com nosso apego aos padrões de gênero. Por fim, aproveito para falar da alegria de ter participado, junto com Cidinha da Silva e Marcelino Freire, do júri do Festival Mix Literário e de ver essa obra preciosa vencedora do Prêmio Caio Fernando Abreu.

Informação adicional

Dimensões 14 × 21 cm

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