Descrição
O segundo romance da argentina Ariana Harwicz, autora do bem-sucedido Morra, amor, traz uma história protagonizada por mãe e filha que se espionam, se odeiam, se amam. Em um vilarejo distante de tudo, mãe e filha dependem uma da outra em um círculo de destruição mútua, mas também de afeição. Porque esta é, sim, uma história de amor – na qual, porém, um abraço pode acabar em facada. A única saída possível para elas está no amante da filha, o redentor capaz de transformar para sempre a vida de ambas. Esqueça o que leu a respeito de relações entre mães e filhas: Ariana Harwicz explora a convivência enlouquecida entre duas mulheres que já estiveram ligadas pelo cordão umbilical, mas agora estão unidas por violência, sexo e todas as pulsões que a sociedade reprime em nós e que aqui explodem de maneira descontrolada. A débil mental é uma leitura profundamente perturbadora, ainda que repleta de imagens de grande beleza – uma experiência incomum e por isso mesmo viciante.. O livro foi publicado originalmente em 2014 e é a segunda parte de uma trilogia “involuntária”, chamada por Harwicz de “trilogia da paixão”, pois os livros exploram a relação entre mães e filhos. Dela também fazem parte os romances Morra, amor [Matate, amor, de 2012], lançado pela Editora Instante em 2019, e Precoce [Precoz, de 2016], que chegará por aqui em 2021. A débil mental foi adaptado para o teatro na Argentina em 2019. Harwicz também é autora de Degenerado, de 2019.. ELOGIOS: “Um continuum de imagens poderosas, rupturas verbais, diálogos loucos. E poesia, muita poesia.” – El País “As ficções de Harwicz não se encaixam em nenhum estilo de literatura e estão a meio caminho entre o solilóquio e o pesadelo, como se fossem o monólogo de um sonâmbulo. A débil mental conta uma história de amor siamês entre mãe e filha.” – La Nación “[…] traz recordações da melhor literatura feminina já escrita, a arrebentação incomparável d’As ondas, de Virginia Woolf.” – Clarín “Harwicz destaca-se em combater os tabus em torno de desejo feminino, lealdade filial, ausência de instinto materno e até mesmo de incesto.” – The Guardian
Mordidas por dentro – Poemas em prosa para corações dilacerados UND 740 Instante 98102 Penido, Bruno Lima 9788552994015 49,90 0 0 NULL NULL NULL NULL 0 0 0 0
Chama e Cinzas UND 740 Instante 98103 Nabuco, Carolina 9788552994138 54,90 0 0 NULL NULL NULL NULL 0 0 0 0
Sucessora, A UND 740 Instante 98103 Nabuco, Carolina 9788552994022 54,90 0 0 NULL NULL NULL NULL 0 0 0 0
A ILHA DO TESOURO: EDIÇÃO COMENTADA E ILUSTRADA UND 173 Clássicos Zahar 66711 Robert Louis Stevenson 9788537818954 69,90 272 2020 ENCADERNADO Ficção / Geral Clássicos tesouro; capitão; piratas; ilustrações; mistério; Clássicos; fortuna; viagem; infanto-juvenil; ilustrado; navio; adolescência; infantil; juvenil; aventura 23 16 1,9 0,54 Com personagens inesquecíveis e cheio de reviravoltas, traições e golpes de sorte, A Ilha do Tesouro é, há mais de cem anos, um dos maiores e mais queridos clássicos de aventura — e a grande referência para o imaginário das histórias de piratas. No quarto de um velho pirata, na estalagem de seus pais, Jim Hawkins encontra um mapa com as coordenadas para a fortuna escondida do lendário Capitão Flint — e em pouco tempo vê-se a bordo do Hispaniola navegando rumo à Ilha do Tesouro, numa viagem conduzida pelo digno capitão Smollett, financiada pelo intempestivo cavalheiro Trelawney e guardada pelo pragmático dr. Livesey. Parte da tripulação, porém, tem planos próprios para o butim… Sucesso estrondoso desde a sua publicação em 1893, A Ilha do Tesouro segue conquistando novas gerações de leitores graças à sua narrativa arrebatadora e um elenco formidável de personagens — no qual sobressai o carismático e envolvente Long John Silver, bucaneiro mais célebre da literatura ocidental, com sua muleta, perna de pau e o inseparável papagaio no ombro. Esta edição traz o texto integral de Robert Louis Stevenson em tradução de José Roberto O’Shea, também responsável pela apresentação e pelas notas, além de cronologia de vida e obra do autor e mais de trinta ilustrações originais de Louis Rhead.
TROCAS MACABRAS UND 30 Suma 59399 Stephen King 9788556511003 109,90 656 2020 ENCADERNADO Quadrinhos e Graphic Novels / Geral Terror edição especial; policial; briga; investigação; thriller; loucura; manipulação; suspense; clássico; sobenatural; terror; psicopata; castle rock; assassinato; morte; horror 24 16 4 1,167 Após anos esgotado no Brasil, Trocas macabras volta às livrarias como parte da Biblioteca Stephen King, coleção de clássicos do mestre do terror em edição especial, com capa dura e conteúdo extra. Compre agora. Pague depois.Há uma nova loja na cidade. ARTIGOS INDISPENSÁVEIS, diz a placa. Um nome curioso, que se torna tema de rumores e especulações entre os moradores de Castle Rock. Para cada cliente que entra na loja, Leland Gaunt tem algo perfeito — um objeto há muito sonhado, desesperadamente desejado. O preço parece sempre razoável, mas vem acompanhado de pedidos estranhos. O que começa como brincadeiras e pegadinhas inocentes aos poucos sai do controle, transformando a cidade em palco de disputas caóticas e brutais. Mas, quando você encontra um artigo indispensável, como saber se o custo para obtê-lo é alto demais?
Mundo Que Habita Em Nós, O UND 740 Instante 98109 Liliane, Prata 9788552994114 49,90 0 0 BROCHURA NULL NULL NULL 0 0 0 0
Demerara UND 740 Instante 98110 Barreira, Wagner G. 9786587342078 54,90 0 0 NULL NULL NULL NULL 0 0 0 0
Amigo, O UND 740 Instante 98111 Nunez, Sigrid 9788552994091 54,90 0 0 BROCHURA NULL NULL NULL 0 0 0 0
Projeto Nacional: O dever da esperança UND 71 Leya 98148 Gomes, Ciro 9786556430034 49,00 274 2020 BROCHURA Ciência Política / Geral Políticas Públicas / Geral Brasil; Desenvolvimento; Governo; Sociedade; Economia; Política 23 16 1,4 0,35 Em livro inédito, Ciro Gomes explica a crise política e econômica e convida o leitor a debater o país que desejamos serProjeto Nacional: O dever da esperança, livro inédito de Ciro Gomes, é um convite para debater racionalmente o país que somos e o país que desejamos ser. “É minha contribuição pessoal a uma reflexão inadiável sobre o Brasil, as raízes de seus graves problemas e as pistas para sua solução”, escreve o autor na introdução. A frase reflete o espírito da obra e de seu autor: não só oferecer um diagnóstico das principais questões que atrapalharam o nosso desenvolvimento com democracia, liberdade e justiça, como também apresentar um vasto conjunto de ideias capazes de direcionar o Brasil rumo a um futuro desejável. É o que Ciro Gomes chama de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento – ele segue a linha de pensadores do nacional-desenvolvimentismo, de que, para superar o atraso e a desigualdade, não basta crescimento econômico: é necessário criar condições para promover a justiça social, reparar dívidas históricas com o próprio povo, gerar oportunidades menos desiguais e, ao mesmo tempo, garantir dinamismo a este gigantesco mercado interno chamado Brasil.Feito um caixeiro-viajante, Ciro Gomes vem, há muitos anos, percorrendo o Brasil, apresentando ideias como palestrante, político, candidato a cargos eletivos e estudioso dos problemas do país. Com a desenvoltura que exibe na fala e a formulação permanente de propostas em diferentes áreas, Ciro tornou-se uma das vozes mais relevantes no debate público atual.Assim, seu livro sintetiza, com preocupação, a proposta que ele vem fazendo Brasil afora durante esse período que considera dramático na história brasileira, que vai dos anos do governo de Dilma Rousseff e Michel Temer ao começo da gestão de Jair Bolsonaro: escapar da polarização que restringe o país a dois lados antagônicos que não dialogam e bloqueiam qualquer debate racional sobre os problemas a combater e as soluções a encontrar. A maioria dos brasileiros, ele lembra, espera e merece mais do que essa polarização irracional.De maneira esclarecedora, Ciro percorre quase um século de história econômica e política para produzir seu diagnóstico de como interrompemos o sonho do desenvolvimento – de Vargas ao golpe de 1964, da hiperinflação dos anos 1980 ao Plano Real, da devastação promovida pelo neoliberalismo às crises na política e na economia que geraram a queda do PT e a ascensão da extrema direita. A partir daí, ele enumera diversos ponto
Jacobin Brasil – Nº 1 UND 745 Jacobin 98149 Revista Jacobin 977267500300601 40,00 0 2020 BROCHURA NULL NULL NULL 25 19 1 0,1
O corte e a chama UND 45 Pulo do Gato 493 Cunha, Leo 9786587704005 49,00 40 2020 BROCHURA Ficção Infantil / Geral Ficção Infantil / Geral desasmatamento; desastre ambiental; poesia; meio ambiente 25 18 5 0,35 “O Corte e a chama”, de Leo Cunha e Paulo Rea, publicado pela Editora Pulo do Gato, é um livro em que um tema contemporâneo e da maior complexidade é explorado poeticamente com a contundência de uma tocha ardente ou uma lâmina de serra. Não há como sair indiferente após a leitura.Dois poemas narrativos exploram um mesmo tema por dois pontos de partida que convergem na mesma consequência: a destruição da flora, fauna e dos povos da floresta por meio das queimadas e do desmatamento.“A floresta em cinzaConta penas e cicatrizes.Ninguém ouve?”O texto verbal é estruturado em duas narrativas poéticas simetricamente, espelhadas em ritmo seco, vocabulário justo, sem floreado, jogos de linguagem que não fazem rir, mas geram agonia, desalento.Duas capas, dois títulos, dois autores. Cada poema narrativo começa de um lado do livro e segue até o meio, onde a poesia deixa a palavra e se transforma em imagem: a terra abatida e devastada fala por si. Não há final feliz ou esperança. O leitor vira então o livro de cabeça para baixo e inicia a outra narrativa até chegar à mesma imagem central: a terra queimada e sem vida. Não há por onde escapar. Engole-se a seco. O nó da madeira vai para a garganta.Os poemas de cada página podem ser lidos em sequência, como estão apresentados, mas um leitor ousado talvez queira organizá-los em outra ordem, pois cada um possui sua unidade de sentido. Experimente. Leo Cunha segue por um caminho, mas permite que o leitor ande pelo que desejar, desde que deixe a passividade do passeio e chegue à indignação. É comum que os leitores procurem atribuir relações literais entre imagem e texto. Há uma expectativa quase instintiva de ver representado o que se lê. Neste livro, porém, as imagens são livres como os próprios animais que procuram desesperadamente um caminho para a fuga.
Triunfos e impasses UND 750 Lamparina 98331 Anastassakis, Zoy 9788583160137 45,00 256 2014 BROCHURA Arte / Geral Arte / Geral Lina Bo Bardi; Aloisio Magalhães; Artes gráficas; História Sec.XX; Design brasileiro; Institucionalização; Modernidade no Brasil; Identidade nacional; ESDI UERJ; Escola Desenho Industrial; Associação Brasileira de Desenho industrial 24 17,2 1,5 0,52 No ano do centenário da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, considerada, junto com Aloisio Magalhães, uma das figuras mais relevantes na institucionalização do design no cenário brasileiro, ganham destaque discussões sobre a temática desse campo no país. É com o intuito de analisar como se deu a instituição e a consolidação do design no Brasil, tomando por base justamente as perspectivas de Lina e Aloisio, que este livro foi idealizado e concebido pela designer e antropóloga Zoy Anastassakis.Surgido com fortes influências de outros países, o design brasileiro começou a sofrer reformulações em sua concepção ao longo do século XX, parte de uma mudança de paradigma. Dialogando com diversos autores do universo do design, da arquitetura e da arte e também de fora dele, Triunfos e impasses problematiza, então, as relações entre design, modernidade e brasilidade, a partir das carreiras e propostas profissionais de Lina Bo Bardi e Aloisio Magalhães. Ambos têm importância marcante nesse contexto, segundo críticos contemporâneos, porque conformariam uma “outra vertente” do design brasileiro, mais comprometida com a ideia de uma identidade nacional — e, por isso mesmo, representativa de alguns sinais de divergência em meio ao campo do design no país. Orientada por uma “visão cultural mais ampla”, essa “outra vertente” buscaria assimilar a cultura popular em projetos de natureza participativa, que, ao investir na contextualização cultural, abririam caminho para um desenvolvimento autônomo. Este livro mostra, portanto, como o design começou a ganhar uma orientação mais antropológica e mais ligada à cultura nacional, adquirindo um “sabor brasileiro”, além de acompanhar também sua institucionalização enquanto campo universitário.
Saberes da Floresta UND 699 Editora Jandaíra 98394 Wayna Kambeba, Márcia 9786587113104 49,00 168 2020 BROCHURA Educação / Geral Filosofia, Teoria e Aspectos Sociais educação popular; educação; cultura indígena; saber; diversidade; conhecimento; indígena; aprendizado; saber indígena 23 16 1,2 0,2 Saberes da floresta é o segundo título da Coleção Insurgências, que nasce com o objetivo de partilhar e fazer girar reflexões e práticas comprometidas com formas diversas de pensar o mundo, as relações, os modos de aprender e de ensinar. Neste livro, a produção poética da educadora e pesquisadora Márcia Wayna Kambeba, indígena Omágua/Kambeba, se apresenta como um fio que abre caminhos, promove aproximações entre saberes diversos, amplia possibilidades de visões de mundo e incita novas formas de ensino e aprendizado.
Labirinto Filosófico UND 726 Editora Âyiné 66866 Cacciari, Massimo 9786586683448 99,00 336 2021 BROCHURA Filosofia / Geral Filosofia / Geral Nietzsche; metafisica; Filosofia 22 15 2 0,43 Na origem dos diversos discursos sobre o «fim da filosofia» – muitos dos quais «na moda» – que, ao menos desde Nietzsche, tanto caracterizam o pensamento do Ocidente, está a «sentença» hegeliana: que a philo-sophía deixe de chamar-se «amante» e se afirme, finalmente, como puro saber, Sophia ou mesmo Ciência. Amor e Saber devem dizer adeus um ao outro. E que o sophós dispense sua veste de eterno peregrino e fixe sua morada. É esse o destino de nossa época? Ou ainda há «aquilo» que não podemos exprimir, representar, indicar a não ser amando-o? O discurso filosófico-metafísico carrega em si o rastro dessa tensão, e é justamente aí que encara seu problema, sua aporia constitutiva: o ente é, em sua singular identidade jamais coincide com as determinações que o lógos lhe predica, e sua substância não pode desvelar-se na finitude de seu aparecer. Toda ontologia deve estar baseada nessa diferença – não diferença entre ser e essente, mas diferença imanente à realidade do próprio essente, e, em particular, exatamente desse extra-ordinário essente que tem corpo e mente. Para além do exercício cada vez mais vazio das des-construções, para além das abstratas especializações, para além da academia e das escolas, será a tal problema – eterno aporoúmenon – e ao «temor e tremor» que ele suscita que este livro pretende retornar para, escutando alguns grandes clássicos da tradição metafísica, desenvolvê-lo mais uma vez. Partindo dele, ou sempre reativando-o, talvez inconscientemente, a filosofia conduziu a própria busca por diversas trilhas, de certa forma contemporâneas, que se contradizem e se cruzam ao mesmo tempo, numa espécie de inimizade fraterna. Com seu próprio modo de proceder, essas trilhas acabam por criar o «lugar» de um paradoxal labirinto, que obriga a sair de seu centro em direção a imprevisíveis saídas – ou a formar uma grande árvore da qual essas trilhas são ramos, raízes e rizomas.
No tremor do mundo UND 284 Cobogo 2374 Duarte, Luisa 9786556910130 59,90 352 2020 BROCHURA Ciência / Geral Ciências Biológicas / Anatomia Humana e Fisiologia vírus; pandemia; Covid 21 14 1,6 0,4 Sabe-se que o vírus Sars Cov 2 impacta o corpo humano em diversos órgãos, e ainda que o maior perigo resida nas vias respiratórias, nos pulmões, a doença se revelou sistêmica. No interior do corpo físico, o vírus repercute de forma veloz, e o mesmo pode ser visto no corpo político da sociedade. A pandemia de Covid-19 gerou, em um período de tempo curtíssimo, um número assombroso de mortes e irradiações na vida de bilhões de pessoas ao redor do planeta. Os ensaios deste livro tratam justamente da vasta repercussão de um acontecimento de origem biológica, através de vozes oriundas de diversos campos. Procuramos aqui, por um lado, construir memórias dessa época singularíssima para o futuro e, por outro, partilhar imaginações para esse mesmo futuro, buscando, quem sabe, desenhar desde já transformações para o mundo porvir.O movimento deste livro é de “tremer junto ao mundo”, expressão tomada do pensador martinicano Édouard Glissant (1928-2011), em um momento de abalo profundo, na esperança de que essa elaboração do nosso presente possa irrigar uma imaginação para o futuro. Pois, como aponta Ailton Krenak em seu depoimento aqui publicado:“Talvez, entre um tombo e outro, valha aproveitar esses hiatos – isso que chamam de interregno – e produzir mundos. Produzir mundos que possam ser o mais próximo possível do que imaginamos que é a coexistência.
SEM DATA VENIA UND 665 História Real 79150 Luís Roberto Barroso 9786587518053 44,90 272 2020 BROCHURA Ciência Política / Geral Ideologias Políticas / Democracia STF; reforma política; polarização; ministro; Supremo Tribunal Federal; costumes; TSE; economia; ideologia; política; Justiça; democracia; liberdade de expressão; Lava Jato; Tribunal Superior Eleitoral; livre iniciativa; direito 23 16 1,3 0,37 Uma reflexão incisiva, reveladora e fundamentalmente otimista do professor e Ministro do STF.Luís Roberto Barroso se tornou conhecido dos brasileiros por sua atuação corajosa, lúcida e invariavelmente comprometida com o interesse público como ministro do Supremo Tribunal Federal. Mas seus horizontes intelectuais transcendem as responsabilidades como juiz. Ele é, há décadas, um estudioso das grandes questões da vida brasileira e mundial.Em Sem data venia, Barroso escreve pela primeira vez para um público amplo, não acadêmico, sobre nossos problemas mais candentes: a desigualdade, a polarização político-ideológica, a perda de representatividade dos partidos, os desafios na preservação do meio ambiente e na educação, o racismo estrutural e as ameaças à liberdade de expressão. Sem mencionar o que ele descreve na Introdução como “o desencontro ético do país, que se evidenciou no Mensalão e explodiu com a Operação Lava Jato. Uma espantosa naturalização das coisas erradas, que se materializavam em desvios de dinheiro público, propinas e achaques”.De uma perspectiva própria, fundamentada em evidências e de amplo horizonte, Barroso aborda a realidade atual sem escamotear a gravidade dos problemas ou a urgência de enfrentá-los. Mas, diferentemente de muitos, também enfatiza o quanto avançamos nas últimas décadas e afirma que somos, sim, capazes de encontrar o caminho para uma sociedade justa, próspera e moderna. Nas palavras dele, “o Brasil vive um momento de refundação. Há uma velha ordem sendo empurrada para a margem da história e uma nova ordem chegando como luz ao final da madrugada. Não me refiro a governos, sejam eles quais forem, mas à cidadania e suas novas atitudes. O dia começa a nascer quando a noite é mais profunda. A claridade, porém, não é imediata. A elevação da ética pública e da ética privada no Brasil é trabalho para mais de uma geração. A notícia boa é que já começou”.
O quarto alemão UND 355 Moinhos 98602 Maliandi, Carla 9786556810300 50,00 140 2020 BROCHURA Arte / Geral Assuntos e Temas / Ficção Científica e Fantasia Sérgio Karam; Literatura argentina; Literatura; Editora Moinhos; Livro; Novela; Books; Romance; Argentina; O quarto alemão; Carla Maliandi 21 14 0,7 0,312 Podemos dizer que O quarto alemão, primeiro romance de Carla Maliandi inventa um novo gênero? Isso, certamente, seria um exagero. Mas podemos dizer que o texto gira em torno do que poderíamos chamar de “romance não-didático”: uma protagonista – uma mulher, jovem – viaja para a Alemanha presa por conflitos sentimentais e todos os tipos de incidentes e acidentes não param de acontecer com ela – alguns trágicos, outros comediantes. Ela nunca entende totalmente sua situação. Em vez de seguir em frente e aprender, segue sempre às cegas, em perplexidade, em hesitação. Escrito com um tom vertiginoso, essa hesitação vira suspense, estruturado em capítulos curtos. Nós os lemos querendo saber como a história continua, o que vai acontecer, como isso será resolvido. Terminamos de ler cada capítulo e queremos mais. Sempre mais. E Maliandi não se priva de nos levar pela mão até o final de um romance que, em breve, torna-se inesquecível.
A princesa e o dragão UND 669 ÔZé 98631 Rios, Fernanda 9786599010712 50,00 112 2020 BROCHURA Ficção Juvenil / Geral Contos de Fadas e Folclore / Geral conto de fada; história; princesa 20 14 1 0,36 Três protagonistas disfuncionais, humanos demais (inclusive o dragão) transformam este conto de fadas às avessas em uma história surpreendente.Diferentemente dos contos clássicos, cheios de princesas garbosas e príncipes notáveis, aqui uma pequena princesa, a segunda na linhagem, aquela que não tem função nem perspectiva no reino, um pequeno dragão órfão e solitário, e Baltazar, um soldado atrapalhado e desacreditado, vivem juntos aventuras divertidas.
Cria da favela UND 60 Boitempo 98643 Souza, Renata 9786557170311 43,00 216 2020 BROCHURA Ciências Sociais / Geral Antropologia / Cultural e Social favela; cultura; comunidade 16 23 1,2 0,33 Partindo do contexto da instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas favelas do Rio de Janeiro para “salvaguardar” a segurança da cidade durante megaeventos esportivos (como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016), Renata Souza acompanha a experiência cotidiana na favela da Maré e demonstra como a política de “pacificação” desconhece a dinâmica comunitária da favela. A partir da hipótese de um espírito comunitário na Maré, a autora investiga iniciativas independentes de comunicação e cultura dos jovens mareenses (de que são exemplos o jornal O Cidadão, a página virtual Maré Vive, o aplicativo Nós Por Nós, o bloco Se Benze Que Dá, o Sarau da Roça e a feira de trocas Maré 0800), além de suas vivências pessoais como cria da favela, para mostrar uma juventude que resiste culturalmente para existir socialmente. A obra, publicada pela primeira vez em 2018, é uma adaptação da tese de doutorado da autora sobre a resistência da juventude negra à militarização da vida. O livro traz ainda um conjunto de textos escritos em homenagem a Marielle Franco, com quem a autora trabalhou e conviveu por cerca de vinte anos, sendo inclusive chefe de seu gabinete na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, até sua execução sumária, em março de 2018.
As subjetividades em revolta UND 750 Lamparina 17531 Rodrigues, Heliana de Barros Conde 9788583160632 88,00 680 2020 BROCHURA Não Ficção Infantil / Geral Ciências Sociais / Geral Esquizoanalítica; Maio de 1968; Singularidades; História da análise institucional; René Lourau; Georges Lapassade; Felix Guatari; Gilles Deleuze; Joel Birmam; Leste comunista; Oeste capitalista; Norte colonizador; Sul colonizado; Nacionalidades; Sexualidades; Efeitos epistemológicos político; Ético-estético; Referencial dialético; Filosofia da diferença; Teórico prático ético; Camadas artísticas; Literárias; Cinematográficas; Psicanálise; Século XX 23 16 3,5 0,95 Este livro constrói a história da análise institucional francesa, em suas vertentes socioanalítica (René Lourau, Georges Lapassade) e esquizoanalítica (Gilles Deleuze, Felix Guattari). Diferentemente de outras formas de historicização de tipo positivista, anacronista ou hagiográfico, faz com que o institucionalismo emerja como singularidade em meio aos regimes de verdade, prática e subjetivação que marcaram a intelectualidade francesa no século XX, do pós-guerra ao início da década de 1980. Nesse percurso, configuram-se dois grandes períodos: o primeiro é dimensionado por um eixo horizontal que incita a uma escolha obrigatória entre os mundos do Leste (comunista) e do Oeste (capitalista), estendendo-se de 1944/45 a 1956; o segundo, por um eixo vertical que confronta o Norte (colonizador) ao Sul (colonizado), prolongando-se de 1955/56 a 1968. Esta última lógica abarca uma série de colonialismos externos (entre nações) e internos (entre racionalidades, idades, estatutos, classes, sexualidades, saberes, raças, gêneros etc.), culminando na grande recusa de Maio de 1968, com seus múltiplos efeitos epistemológicos, políticos e ético-estéticos. O institucionalismo francês pode, assim, ser apreendido como resultante da abertura teórico/prático/ética a esta lógica da revolta, a qual marca tanto a socioanálise quanto a esquizoanálise, que se diferenciam, outrossim, pela predominância respectiva do referencial dialético e da filosofia da diferença.As inúmeras camadas de que o presente livro é composto – literárias, artísticas, cinematográficas, partidárias, filosóficas, midiáticas, bélicas, teatrais, científicas, desejantes, profissionais, acadêmico-universitárias etc. – facultam, inclusive, o estabelecimento de uma comparação entre as duas vertentes, em que são analisadas suas contribuições e/ou limitações para a invenção de novas análises – desnaturalizadoras, transversalizantes e micropolíticas.Heliana Conde Professora do Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da Uerj. Leciona, escreve e pesquisa sobre psicologia social, com ênfase em história da psicologia, e temas que envolvem práticas grupais, análise institucional, desinstitucionalização psiquiátrica, história oral, genealogia foucaultiana e produção de subjetividade. Publicou Ensaios sobre Michel Foucault no Brasil (2016), e co-organizou com Rosimeri de Oliveira Dias Escritas de si (2019), ambos pela Lamparina.
Fascismo UND 60 Boitempo 70365 Pachukanis, Evguiéni B. 9786557170359 39,00 128 2020 BROCHURA Ciência Política / Geral Ciência Política / Geral antifascismo; marxismo; filosofia do direito 16 23 0,7 0,2 Fascismo é uma coletânea de quatro textos do revolucionário soviético E. B. Pachukanis sobre o fascismo italiano e a ascensão do fascismo alemão. Reunidos pela primeira vez em língua portuguesa, os escritos abordam o quadro político das primeiras décadas do século XX de um ponto de vista marxista. “Para uma caracterização da ditadura fascista” (1926) abre a obra estabelecendo parâmetros para uma compreensão rigorosa do fascismo. Em seguida, o verbete “Fascismo” (1927), escrito para a Enciclopédia do Estado e do direito, dá uma descrição geral do fenômeno fascista a partir do caso italiano. “A crise do capitalismo e as teorias fascistas do Estado” (1931) é um balanço da situação do capitalismo mundial e dos contextos políticos e teóricos da Itália e da Alemanha. O quarto texto, “Como os sociais-fascistas falsificaram os sovietes na Alemanha” (1933), avalia a estratégia da esquerda alemã na virada decisiva dos anos de 1918-19. Os textos devem interessar tanto a pesquisadores do assunto, quanto a quem deseja conhecer uma perspectiva histórica marxista sobre um fenômeno que voltou a frequentar o debate político e cultural.
Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã UND 136 Editora Hedra 98728 Engels, Friederich 9788577156740 43,90 172 2020 BROCHURA Filosofia / Geral Política Feuerbach; Marx; Filosofia alemã; O capital; Engels; Bismack; Kant; Comunismo 21 13 0,9 0,395 Engels ficou conhecido como o principal colaborador de Marx, em uma parceria que perdurou por cerca de quatro de´cadas e produziu algumas das mais ce´lebres teorias do pensamento revoluciona´rio. A presente obra, porém, evidencia a admira´vel erudic¸a~o individual de Engels, escrita à parte de Marx, e se tornou um exemplo de ana´lise materialista da histo´ria da filosofia.Com caracteri´stico rigor, “Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã” e´ uma cri´tica a` realidade da Alemanha no final do se´culo XIX (passado o peri´odo da unificac¸a~o dirigida por Bismarck), mas tambe´m um acerto de contas com a conscie^ncia filoso´fica que vem apo´s a morte de Hegel. Sua ana´lise na~o deixa de ser uma investigac¸a~o sobre a decade^ncia ideolo´gica do pensamento burgue^s, cada vez mais aque´m das reflexo~es de seus cla´ssicos. Diante disso, conclui o autor que e´ apenas na classe trabalhadora que continua a subsistir intacto o sentido teo´rico alema~o, e sua conscie^ncia revoluciona´ria seria o ponto de sai´da na~o apenas da filosofia alema~, agora decadente, mas da sociedade burguesa em todas as suas dimenso~es.
O olhar passeia UND 164 Global Editora 1419 Machado, Ana Maria 9786556120102 45,00 32 2020 BROCHURA Ficção Infantil / Geral Ficção Infantil / Geral Poesia infantojuvenil; Sentimentos; Natureza; Emoções; Literatura infantojuvenil 23 18 1 0,15 Ana Maria Machado, consagrada escritora, se apresenta aqui sob uma faceta menos conhecida, a de poeta. Ela nunca havia publicado poesia para o público infantil, mas estava com as deste livro girando, se afinando e crescendo”. Quem já conhece sua obra, vai se deliciar ainda mais com esses poemas entrelaçados de elementos que perpassam as ramagens do nosso imaginário. Olhar o mar, ouvir a praia, sentir as águas, seja em forma de chuva ou maresia, observar os mistérios da natureza é aguçar nossa percepção de mundo e alimentar nossa imaginação com essas imagens tão belas e plurais que cada poema invoca. Com ilustrações e projeto gráfico de Claudia Furnari, esta obra ganha ainda mais sensibilidade e poesia, trazendo novas descobertas a cada leitura, e a cada olhar.
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