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A CASA DO RIO VERMELHO
Zélia Gattai
Companhia das Letras

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O improviso, a sinceridade e o desprezo pelo tempo cronológico são elementos cruciais da escrita de Zélia Gattai. Não é fácil impor uma ordem ao mundo. Tudo o que resta ao escritor é sobrevoar as palavras, conservar-se aberto e disponível para as surpresas da vida e da linguagem. Se escrever é lembrar, escrever é também aceitar a embriaguez das pequenas recordações. Nada melhor, nesse caso, do que narrar a história de uma casa. No bairro do Rio Vermelho, nos anos 1960, Zélia Gattai e Jorge Amado compraram uma bela casa, situada no topo de uma ladeira, que entraria para a história da literatura. Casa sempre pronta a acolher os amigos, a abrigar festas e a estimular o jogo das ideias. Já na porta de entrada, talhada pelo artista baiano Calasans Neto, a figura sensual de Tereza Batista anuncia o acesso a um território regido pela alegria e pela invenção, que não se deixa abalar nem por um infarto de Jorge nem por uma difícil visita de despedida de Pablo Neruda. Casa que é aberta, com delicadeza e timidez, também para o leitor. “Para quem não conhece os detalhes, peço licença para contar novamente”, Zélia escreve, com a gentileza de uma amável anfitriã. Em A casa do Rio Vermelho, Zélia continua a narrar a saga de sua vida – que se mistura não só com a do marido Jorge Amado, mas com a aventura de toda uma geração de artistas. Sua grande proeza é fazer da literatura não só registro de emoções e de acontecimentos, mas uma maneira de se apropriar do mundo.

  • Seção
    Biografias/Memórias/Reportagens
  • Ilustração
  • Páginas
    344
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788535916966
  • Peso
    421 gr
  • Formato
    14 × 21 × 2 cm
  • Palavras-chave
    Literatura Brasileira

Descrição

O improviso, a sinceridade e o desprezo pelo tempo cronológico são elementos cruciais da escrita de Zélia Gattai. Não é fácil impor uma ordem ao mundo. Tudo o que resta ao escritor é sobrevoar as palavras, conservar-se aberto e disponível para as surpresas da vida e da linguagem. Se escrever é lembrar, escrever é também aceitar a embriaguez das pequenas recordações. Nada melhor, nesse caso, do que narrar a história de uma casa. No bairro do Rio Vermelho, nos anos 1960, Zélia Gattai e Jorge Amado compraram uma bela casa, situada no topo de uma ladeira, que entraria para a história da literatura. Casa sempre pronta a acolher os amigos, a abrigar festas e a estimular o jogo das ideias. Já na porta de entrada, talhada pelo artista baiano Calasans Neto, a figura sensual de Tereza Batista anuncia o acesso a um território regido pela alegria e pela invenção, que não se deixa abalar nem por um infarto de Jorge nem por uma difícil visita de despedida de Pablo Neruda. Casa que é aberta, com delicadeza e timidez, também para o leitor. “Para quem não conhece os detalhes, peço licença para contar novamente”, Zélia escreve, com a gentileza de uma amável anfitriã. Em A casa do Rio Vermelho, Zélia continua a narrar a saga de sua vida – que se mistura não só com a do marido Jorge Amado, mas com a aventura de toda uma geração de artistas. Sua grande proeza é fazer da literatura não só registro de emoções e de acontecimentos, mas uma maneira de se apropriar do mundo.

Informação adicional

Peso 0,421 kg
Dimensões 2 × 14 × 21 cm

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