A AUTOBIOGRAFIA DE ALICE B. TOKLAS
A geração perdida na Paris do início do século XXMais moderna do que todos os modernos, mais vanguardista do que os cubistas cujos quadros forravam as paredes de sua casa, Gertrude Stein – mulher de opiniões inusitadas, americana autoexilada na Europa – embebeu sua literatura com o caráter experimental de sua vida. Em A autobiografia de Alice B. Toklas, redigiu a autobiografia da sua companheira, apenas para nela aparecer como personagem e narrar suas próprias experiências na terceira pessoa.O conteúdo é apaixonante: um mergulho nos ambientes avant-garde da Paris anterior à Segunda Guerra Mundial, onde reinavam a flexibilização dos costumes e a radicalização das ideias. A valorização do dólar permitia que artistas americanos levassem na França uma vida confortável, com uma liberdade impossível na América. Gertrude, criadora do epíteto lost generation, fazia do seu apartamento da Rue de Fleurus a embaixada de todos estes americanos – Hemingway, Scott Fitzgerald, Ezra Pound – assim como um local de reunião para modernistas como Jean Cocteau, Juan Gris, Picasso, Matisse e Henri Rousseau.Lançado em 1933, A autobiografia de Alice B. Toklas transformou a influente escritora, crítica e colecionadora de arte Gertrude Stein em um dos célebres nomes da literatura norte-americana da primeira metade do século XX. Autobiografia é o seu livro mais conhecido e um dos mais coloridos painéis já realizados sobre a efervescente vida intelectual e artística de Paris.
Descrição
A geração perdida na Paris do início do século XXMais moderna do que todos os modernos, mais vanguardista do que os cubistas cujos quadros forravam as paredes de sua casa, Gertrude Stein – mulher de opiniões inusitadas, americana autoexilada na Europa – embebeu sua literatura com o caráter experimental de sua vida. Em A autobiografia de Alice B. Toklas, redigiu a autobiografia da sua companheira, apenas para nela aparecer como personagem e narrar suas próprias experiências na terceira pessoa.O conteúdo é apaixonante: um mergulho nos ambientes avant-garde da Paris anterior à Segunda Guerra Mundial, onde reinavam a flexibilização dos costumes e a radicalização das ideias. A valorização do dólar permitia que artistas americanos levassem na França uma vida confortável, com uma liberdade impossível na América. Gertrude, criadora do epíteto lost generation, fazia do seu apartamento da Rue de Fleurus a embaixada de todos estes americanos – Hemingway, Scott Fitzgerald, Ezra Pound – assim como um local de reunião para modernistas como Jean Cocteau, Juan Gris, Picasso, Matisse e Henri Rousseau.Lançado em 1933, A autobiografia de Alice B. Toklas transformou a influente escritora, crítica e colecionadora de arte Gertrude Stein em um dos célebres nomes da literatura norte-americana da primeira metade do século XX. Autobiografia é o seu livro mais conhecido e um dos mais coloridos painéis já realizados sobre a efervescente vida intelectual e artística de Paris.
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