Descrição
A experiência do sagrado contra o ataque dos ateísmos contemporâneos. Do autor de Como ser um conservador.O ser humano poderia ser resumido a simples reações químicas? Seria a ciência capaz de explicar nosso relacionamento com o sagrado, nossa busca pela beleza, nosso desejo pela transcendência e pelo sublime? Com o firme propósito de defender a experiência do sagrado contra os ataques dos ateísmos contemporâneos, em A alma do mundo o renomado filósofo Roger Scruton sustenta a tese de que nossos relacionamentos pessoais, intuições morais e julgamentos estéticos implicam na existência de uma dimensão transcendental que não pode ser completamente compreendida pelo olhar da ciência.O autor argumenta que estar vivo – e entender o que somos – é reconhecer a realidade das coisas sacras. Assim, no lugar de apresentar uma defesa da existência de Deus, ou da verdade da religião, o que ele propõe neste livro é uma reflexão sobre por que o sentimento do sagrado é essencial à vida humana, e o que a perda dele pode significar. Ao analisar arte, arquitetura, música e literatura, Scruton sugere que as formas mais puras da experiência e da expressão humana contam a história da nossa necessidade do sagrado, e que esta busca dá ao mundo uma alma.A profundidade da argumentação e a extensão do conhecimento de Scruton, combinadas com sua escrita primorosa, são um bálsamo para o leitor. Em um momento em que a fé religiosa vem sofrendo escárnio por parte do materialismo científico, A alma do mundo conclui que, mesmo com o papel cada vez menor do sagrado no mundo contemporâneo, os caminhos para a transcendência permanecem abertos.
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