Conheça a programação

Conheça a programação

O CIRCUITO POESIA NO CENTRO é uma ação que envolve livrarias e instituições culturais da região central de São Paulo. A convite da Megafauna, cinco livrarias, uma biblioteca, dois museus e duas unidades do Sesc montaram uma programação em torno de poesia que se preste, a um só tempo, a divulgar seu espaço e sua curadoria e também a fomentar as mais diversas expressões desse gênero literário. Trata-se de uma proposta de ocupação do centro da cidade a partir da poesia. Haverá oficinas, encenações, leituras e debates. Participam desta primeira edição as livrarias Eiffel e Lovely House (as duas na República), Simples (Bela Vista), Gráfica e Sentimento do Mundo (ambas em Santa Cecília), e também o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (Bela Vista), o Sesc Consolação (Vila Buarque), a Biblioteca Mário de Andrade (República), o Museu da Língua Portuguesa (Centro Histórico) e o Museu Judaico de São Paulo (Bela Vista).

Clique aqui para saber mais informações sobre os espaços parceiros que integram o Circuito Poesia no Centro

Caso você tenha interesse em acompanhar atividades do Circuito e seja usuário de LIBRAS, entre em contato conosco com no mínimo 48 horas de antecedência ao evento solicitando interpretação em LIBRAS.


LIVRARIA EIFFEL ─ Andar entre palavras: 50 anos do Poema sujo

Em comemoração aos 50 anos de publicação do Poema sujo, de Ferreira Gullar, os participantes dessa atividade serão estimulados a escrever a partir de uma leitura coletiva feita durante uma caminhada pelo centro de São Paulo, entre as livrarias participantes do CIRCUITO POESIA NO CENTRO. A coordenação será feita pelos poetas Josoaldo Lima Rêgo e Tarso de Melo. A atividade conta com o apoio do Círculo de Poemas.

10/05
10h
Duração prevista: 4 horas
Saída da Praça da República, 183
República

Como participar: Clique aqui para se inscrever.

Josoaldo Lima Rêgo nasceu em Coelho Neto (MA), em 1979. Poeta e geógrafo, publicou pela 7Letras os livros Paisagens possíveis (2010), Variações do mar (2012), Máquina de filmar (2014), Motim (2015), Carcaça (2016) e Sapé (2019) e, pela Editora 34, A menor das tempestades (2024). É professor na Universidade Federal do Maranhão.

Tarso de Melo nasceu em Santo André (SP), em 1976. É poeta, editor e doutor em Filosofia do Direito pela Universidade de São Paulo. É autor de Íntimo desabrigo (Alpharrabio/Dobradura, 2017), Rastos: antologia poética [1999-2018] (Martelo, 2019) e As formas selvagens da alegria (Alpharrabio, 2022), entre outros. Coordena o Círculo de Poemas, coleção de poesia da editora Fósforo.

Sobre o espaço
Localizada no térreo do Edifício Eiffel, a Livraria Eiffel é especializada em livros de arquitetura, urbanismo, design e paisagismo. O espaço nasceu com a proposta de ser um ponto de encontro e referência para amantes, acadêmicos e estudantes da área.


LIVRARIA GRÁFICA ─ Poesia impressa: oficina de produção gráfica

A oficina Poesia impressa: oficina de produção gráfica busca apresentar formatos, materiais e técnicas usadas em publicações de poesia. Ministrada por Cecilia Arbolave, editora e produtora gráfica da Lote 42, a atividade trará referências contemporâneas e ferramentas que os participantes poderão usar em seus processos criativos e editoriais.

13 e 14/5
19h-21h30
Rua Barão de Tatuí, 509
Santa Cecília

Como participar: Clique aqui para se inscrever. 

Cecilia Arbolave nasceu em Buenos Aires. É jornalista, editora e produtora gráfica da Lote 42 e cofundadora da Banca Tatuí, da Sala Tatuí e da Livraria Gráfica. É autora de O livro de fazer livros: produção gráfica para edições independentes (Lote 42, 2024) e Sapos e sonhos (Livraria Gráfica, 2024), entre outros. Ministra aulas de produção gráfica desde 2018.

Sobre o espaço
A Livraria Gráfica é um espaço voltado para a cultura do livro. A curadoria gira em torno de processos editoriais, produção gráfica e história do livro. Está inserida no galpão comum, um espaço independente de ateliê e pesquisa em design, arquitetura e fotografia que busca difundir discussões sobre cidade e imagem na contemporaneidade.

 


LOVELY HOUSE ─ Para ver poesia: foto, palavra e zine

A oficina Para ver poesia: foto, palavra e zine se propõe a desenvolver um zine coletivo com poemas e fotografias inspirados em “Síntese”, poema do carioca Antonio Cicero. Dividida em quatro encontros e ministrada pela artista visual Juliana Monteiro, a oficina apresentará referências fotográficas e literárias, além de materiais que serão usados em exercícios de criação poética, promovendo encontros e desencontros entre a palavra e a imagem fotográfica.

5, 6, 7 e 8/5
19h-21h
Galeria Metrópole
Avenida São Luís, 187, 1º andar, sala 30
República

Como participar: Clique aqui para se inscrever.  Inscrições até o dia 27/04.

Juliana Monteiro nasceu no Rio de Janeiro. É artista visual. Formada em Linguística pela Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre narrativa fotográfica no Programa de Pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte pelo MAC-USP. É autora de Pandora (2020), Aprendiz (2021), Caderno de anotação (2022), Problemas de linguística geral (2024), entre outros. Coautora, com João Anzanello Carrascoza, de Catálogo de perdas (SESI-SP, 2017, Prêmio FNLIJ) e Fronteiras visíveis (Maralto, 2023).

Sobre o espaço
Localizada na Galeria Metrópole, a Lovely House é uma casa de livros dedicada à pesquisa, publicação e divulgação de livros de arte, com ênfase em fotografia. Além de promover lançamentos, debates e cursos em seu espaço físico e também online, realiza a Imaginária Festa do Fotolivro, o primeiro festival brasileiro dedicado a livros de fotografia.


SENTIMENTO DO MUNDO ─ Poesia brasileira hoje e ontem

Com a proposta de construir um breve retrato histórico da poesia nacional, Poesia brasileira hoje e ontem contará com a participação dos poetas Mar Becker, Isabela Bosi, Eve Negreyrah, Tomaz Amorim e André Nogueira para uma leitura cruzada de seus poemas e dos poetas que os influenciam. A mediação é de Reynaldo Damazio.

10/5
17h
Rua Barão de Tatuí, 496
Santa Cecília

Como participar: Não é necessário inscrição.

André Nogueira nasceu em Campinas (SP). É poeta, tradutor e pesquisador. Publicou, entre outros, os livros de poesia Notre Dame do agreste (Primata, 2020) e Eu – crocodilo (Wei, 2023). Tem artigos e traduções publicados em diversas revistas.

Eve Negreyrah nasceu em São Bernardo do Campo (SP). Formado em Moda e Estilismo, é artista visual, escritor, produtor editorial e criador do selo Interpreta Editora, pelo qual publicou o livro 40 poesias em pequenas histórias (2022).

Isabela Bosi nasceu no Rio de Janeiro. Mestre em Memória Social pela Unirio e doutora em Crítica Literária pela PUC-SP/Sorbonne. É autora dos livros Bar do Anísio: casa de liberdades (Editora UFC, 2013), Quase (Nadifúndio, 2019), Sobre viver (Nadifúndio, 2019), Elida Tessler: alguns envios de tempos e memórias (Editora UFMG, 2023) e É perigoso deixar as mãos livres (Círculo de Poemas, 2025).

Mar Becker nasceu em Passo Fundo (RS). É autora dos livros A mulher submersa (Urutau, 2021) e Sal (Assírio & Alvim, 2022), reunidos em Portugal no volume Canção derruída (Assírio & Alvim, 2023), e de Cova profunda é a boca das mulheres estranhas (Círculo de Poemas, 2024).

Reynaldo Damazio nasceu em São Paulo. Formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, com especialização em Propaganda e Marketing e Gestão Cultural. É editor, crítico literário e tradutor. Escreveu os livros O que é criança (Brasiliense, 1988), Nu entre nuvens (Ciência do Acidente, 2001), Horas perplexas (Editora 34, 2008), Com os dentes na esquina (Dobradura Editorial, 2018), Trilhas, notas & outras tramas (Dobradura Editorial/Saracura Casa, 2018), Crítica de trincheira: resenhas (Giostri Editora, 2019) e Movimentos portáteis (Kotter, 2020). Coordena programas de formação de escritores na Casa das Rosas, na Casa Guilherme de Almeida e na Biblioteca Mário de Andrade.

Tomaz Amorim nasceu em Poá (SP). É poeta, crítico e pesquisador de literatura. Publicou os livros meia lua soco (Primata, 2020) e Arquipélago: literatura brasileira contemporânea (Ofícios Terrestres, 2023). É coordenador acadêmico do Centro de estudos avançados Mecila.

Sobre o espaço
A Sentimento do Mundo é uma livraria focada em literatura contemporânea e em temas que permeiam a vida das livreiras e de todos nós: feminismo, movimento negro, povos originários, lutas LGBTQIAP+.


LIVRARIA SIMPLES ─ Oficina de poesia falada

A partir de exercícios de leitura em voz alta, os poetas Lirinha e Luiza Romão ministram a Oficina de poesia falada com alunos do CEDO – Centro Educacional Dom Bosco. A atividade prevê dois dias de oficina e, no terceiro dia, uma apresentação aberta ao público, no Mercadinho da Simples.

Apresentação: 10/5, 10h
Rua Rocha, 416
Bela Vista

José Paes de Lira, conhecido como Lirinha, nasceu em Arcoverde (PE). É músico, poeta e compositor. Fundou o Cordel do Fogo Encantado e, com o grupo, lançou quatro álbuns, seguidos de turnês nacionais e internacionais, além de três álbuns solos. É autor de Mercadorias e futuro (Ateliê Editorial, 2008).

Luiza Romão é poeta, atriz e slammer. Autora dos livros Sangria (Selo do Burro, 2017), Também guardamos pedras aqui (Nós, 2021, Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Poesia e Melhor Livro do Ano) e Nadine (Quelônio, 2022). Formada em Artes Cênicas, é mestre e doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada na Universidade de São Paulo.

Sobre o espaço
A Simples é uma livraria de rua. Ponto de encontro dos frequentadores e moradores do bairro, trabalha no sentido de fortalecer a conexão das pessoas com a leitura. O Mercadinho da Simples é o espaço onde acontecem lançamentos, debates e apresentações.


BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE ─ A poesia do mundo em São Paulo

A partir de seu próprio acervo, sob curadoria dos bibliotecários, a Biblioteca Mário de Andrade apresenta a exposição A poesia do mundo em São Paulo, que destaca a força e a diversidade da poesia brasileira e latino-americana, reunindo obras que ecoam vozes marcantes e revelam diferentes expressões poéticas.

12/5 a 15/06
Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94
República

Sobre o espaço
A Biblioteca Mário de Andrade é a maior biblioteca pública de São Paulo e a segunda maior do Brasil. Em 2025, celebra 100 anos consolidando-se como um dos mais importantes centros de conhecimento, pesquisa e cultura do país. Seu vasto acervo inclui livros e documentos históricos de grande relevância nacional e internacional.


CENTRO DE PESQUISA E FORMAÇÃO DO SESC ─ Poesia & poeta: traduzir com quem escreve

Organizada em três encontros, a oficina Poesia & poeta: traduzir com quem escreve propõe aos participantes a tradução coletiva de poemas da poeta alemã Uljana Wolf, com a presença da própria autora. Por meio do mediador, poeta e professor de literatura alemã Matheus Guménin Barreto, traduções preliminares dos poemas serão disponibilizadas como base para a produção. Não é necessário conhecimento de alemão para participar. As traduções desenvolvidas na oficina serão reunidas e publicadas em uma plaquete a ser distribuída no festival.

13, 14 e 15/5
18h30-21h30
Rua Dr. Plínio Barreto, 285
Bela Vista

Como participar: Inscrições no site do Sesc a partir de 29/04.

Matheus Guménin Barreto nasceu em Cuiabá (MT). É professor de literatura alemã na Universidade de São Paulo, poeta, tradutor e editor da revista Ruído Manifesto. Publicou, entre outros, História natural da febre (2022) e Mesmo que seja noite (2020), ambos pela Corsário-Satã.

Uljana Wolf nasceu em Berlim. É poeta, ensaísta e tradutora. Publicou Kochanie ich habe Brot gekauft (2005), Falsche Freunde (2009), Meine schönste Lengevitch (2013), Etymologischer Gossip (2022) e Muttertask. Gedichte (2023). No Brasil, poemas seus foram reunidos em Nosso amor de trincheira nosso trânsito de fronteira (Moinhos, 2019), que tem seleção e tradução de Guilherme Gontijo Flores e Ricardo Pozzo.

Sobre o espaço
O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc é um espaço que articula produção, formação e difusão de conhecimento por meio de cursos, palestras, encontros, estudos, pesquisas e publicações nas áreas de educação, cultura e artes.


MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA ─ A poesia de César Vieira e o Teatro Popular União e Olho Vivo

Com direção de Cesinha Pivetta e encenação do grupo TUOV, a apresentação A poesia de César Vieira e o Teatro Popular União e Olho Vivo visita a poesia do dramaturgo César Vieira. Com versos extraídos de peças como O evangelho segundo zebedeu e Ayuca carahyba: Morte aos brancos, a apresentação busca criar diálogos entre música e teatralidade.

10/05, 11h
Praça da Luz, s/nº
Centro Histórico
Como participar: não é necessário inscrição.

Aninha Batucada é atriz, cantora e ritmista. Atua no projeto Hospitais Musicais e desenvolve mediação artística para crianças, jovens e idosos em espaços culturais. Pesquisa a interseção entre música, teatro e pedagogia em suas práticas cênicas.

Artur Nicolau é ator, músico e compositor. Integra os coletivos Samba do Bule e Pedra no Sapato, com participação em movimentos socioculturais e carnavalescos de São Paulo. Desenvolve trabalhos em teatro popular e música, colaborando com artistas como a compositora Geovana.

Cesinha Pivetta nasceu em São Paulo. É diretor, ator, músico e produtor cultural. Integra ao coletivo Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV). Participa de projetos e ministra oficinas voltados à inclusão artística de comunidades vulneráveis, além de desenvolver atividades como carnavalesco de agremiações em São Paulo.

Danila Gonçalves é atriz, palhaça e arte-educadora. Pesquisa teatro de rua e comicidade. Integra a Companhia de Teatro Heliópolis, o Grupo Povoa, os Ciclistas Bonequeiros e o Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV).

Gil Carlos Teixeira é ator, iluminador e dramaturgo. Integrante do coletivo Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV), atua em montagens teatrais e audiovisuais, além de participar da formação de novos artistas.

Luciana Baltazar é atriz, cantora e arte-educadora. Ministra oficinas e workshops que promovem a inclusão social por meio da música e das artes cênicas. Apresenta-se no projeto Samba dos Quatro Cantos, além de ser integrante do coletivo Samba do Bule.

Thiago Nogueira é ator, técnico em cenografia, músico e compositor. Atua no coletivo Samba do Bule e colabora com grupos de teatro e música, como o Samba do Chapéu e a Toca do Samba.

Sobre o espaço
O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em 2006. Localizado na Estação da Luz, na região central da cidade de São Paulo, tem como objetivo valorizar a diversidade da língua portuguesa, celebrando-a como elemento fundamental e fundador da cultura. É uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, e sua gestão é feita pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte.


Museu Judaico de São Paulo ─ A poesia na escuridão

Em A poesia na escuridão, a escritora Noemi Jaffe, a poeta Prisca Agustoni e o cientista político Renato Lessa conversam a respeito da obra poética e das biografias de Primo Levi e Paul Celan, dois poetas marcados pela Segunda Guerra Mundial. Escritores basilares para a literatura, ambos produziram, a partir dos horrores vividos na pele, obras incontornáveis para a investigação de violência e humanidade.

10/05, 11h
Rua Martinho Prado, 128

Como participar: Inscrições pelo site do Museu Judaico de São Paulo.

Noemi Jaffe nasceu em São Paulo. Escritora, crítica literária, professora de literatura e de escrita e doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Publicou, entre outros, O que os cegos estão sonhando (Editora 34, 2012), A verdadeira história do alfabeto (Companhia das Letras, 2012, Prêmio Brasília de Literatura) e Lili: Novela de um luto (Companhia das Letras, 2021). Desde 2016, mantém o Centro Cultural Literário Escrevedeira, em parceria com Luciana Gerbovic e João Bandeira.

Prisca Agustoni nasceu na Suíça e desde 2002 vive no Brasil. É poeta, tradutora, crítica literária e professora de Literatura e Criação Literária na Universidade Federal de Juiz de Fora. Publicou O mundo mutilado (Quelônio, 2020), O gosto amargo dos metais (7Letras, 2022, Prêmio Cidade de Belo Horizonte e Prêmio Oceanos/poesia 2023) e Quimera (Círculo de Poemas, 2025), entre outros livros.

Renato Lessa nasceu no Rio de Janeiro. Cientista político, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, professor de Filosofia Política da PUC-Rio, coordenador do Centro Primo Levi/PUC-Rio e editor de HURBINEK: Revista de Estudos Primolevianos. Publicou, entre outros, Veneno pirrônico (Francisco Alves, 1997), A invenção republicana (Topbooks, 1999), Agonia, aposta e ceticismo (Editora UFMG, 2003) e O cético e o rabino (Leya, 2019).

Sobre o espaço
Inaugurado em 2021, o Museu Judaico de São Paulo cultiva e apresenta a diversidade das expressões da cultura judaica em diálogo com o contexto brasileiro e com o contemporâneo, dedicando-se à defesa dos direitos humanos, ao combate ao antissemitismo e a todas as formas de preconceito.


SESC CONSOLAÇÃO ─ É por isso, senhores, que estou aqui: tentativas de explodir um poema em cena

A oficina É por isso, senhores, que estou aqui: tentativas de explodir um poema em cena propõe um processo coletivo para adaptação do livro Asma (Nós, 2024), de Adelaide Ivánova, para o teatro. A partir de uma leitura mediada pela autora, os participantes da oficina serão guiados a encontrar correlações entre suas histórias pessoais e as histórias da protagonista do livro, Vashti Setebestas. Em seguida, as diretoras e atrizes Mirella Façanha e Nash Laila, baseando-se tanto no livro quanto nos depoimentos dos participantes, conduzirão o resultado para uma criação teatral que será apresentada no palco do Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, e no Festival Poesia no Centro.

Oficina: 6, 7, 8, 9, 13, 14, 15 e 16/05
18h30-21h30
Apresentação no Teatro Anchieta: 17/05, 20h
Rua Dr. Vila Nova, 245
Vila Buarque

Como participar: Clique aqui. Inscrições no site do Sesc a partir de 16/4 (14h) para credencial plena; para o público geral a partir de 17/04 (14h).

Adelaide Ivánova nasceu em Pernambuco. É escritora, fotógrafa, jornalista e ativista política. Publicou os livros Polaroides (Cesárea, 2014), O martelo (Garupa, 2018, Prêmio Rio de Literatura), 13 nudes (Macondo, 2019), Chifre (Macondo, 2021) e Asma (Nós, 2024, Prêmio APCA 2024).

Mirella Façanha nasceu em Brasília. Formada na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, é atriz, performer, diretora e dramaturga. Atuou e escreveu a peça Isto é um negro?, apresentada no Brasil, no Chile e em países da Europa. Protagonizou o filme Cidade; Campo (2024, direção de Juliana Rojas).

Nash Laila nasceu em Pernambuco. É atriz, cantora, preparadora de elenco e realizadora teatral e audiovisual. Atuou em séries de TV, longas e curtas-metragens, entre eles, Tatuagem, amor, plástico e barulho (2015, direção de Renata Pinheiro). É integrante da Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. Compôs a criação do espetáculo Édipo REC, do grupo Magiluth. É dramaturga e codiretora do espetáculo VIVAS, projeto do grupo TEA, de Caruaru.

Sobre o espaço

Inaugurado em 1967, o Sesc Consolação foi a primeira unidade da instituição a ser construída. Sede do Teatro Anchieta, importante espaço teatral da cidade, tem capacidade para atender 3.500 pessoas por dia em espaços para cursos, atividades esportivas e culturais.


Voltar para a página inicial