Descrição
Livro de poemas em que o eu-lírico, de uma mulher negra, vive e convive com o centro de São Paulo, e se constrói nessa secura comovida, nessa doçura poluída, onde a cena de um ponto de ônibus ou de um perambular por um ambiente descrito como cinza se choca com uma maçã vermelha. A autora, estudiosa e grande leitora de poesia, constrói o seu estilo sobre a secura, pelo rigor técnico que sabe a hora de perder a mão. E se perde com frequência na parte final do livro, quando o lirismo se entrega à vida que não nos deixa passar indiferentes.
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