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A ETERNIDADE CONFORME OS ASTROS
Auguste Blanqui
Iluminuras

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Auguste Blanqui nasceu em 1805 e morreu em 1881. O movimento revolucionário do século XIX é incompreensível sem estudar a sua figura e atualizar, com perguntas renovadas, suas indagações sobre essa particular modulação do tempo que chamamos eternidade. E, nesse sentido, também recebe Blanqui a aposturade um pensamento capaz de interrogar por inteiro os legados ideológicos com que contamos nos inícios do século XXI. Com maior ou menor razão, Blanqui costuma ser considerado como antecedente das teorias de partido político desenvolvidasdécadas depois pelo leninismo. O texto queagora publicamos, mais que desmentir essa asserção, a insere noutra dimensão, em que haverá de conviver com os requerimentos mais dramáticos em torno da pergunta sobre a ideia do tempo, do infinito, da morte e do cosmos que possuem os revolucionários. Nobreve tempo dos sempre lembráveis acontecimentos da Comuna de Paris, Blanqui permaneceu preso no forte de Taureau. Seus anos de prisão foram muito longos. Blanqui é o grande preso político do século XIX, como Gramsci o foi no século XX. Permaneceu 37 anos na prisão, pelo que, na lenda revolucionária da Europa insurrecional, foi chamado de L’Enfermé, o Enclausurado. Em 1871, no ano da Comuna, éque escreve A eternidade conforme os astros, do qual muitas vezes tem se dito que antecede o ‘eterno retorno’ de Nietzsche. A influência de Blanqui sobre a obra posterior de Walter Benjamin é notória, e foi Benjamin quem fez dele uma personagem central de sua obra Passagens. Na Argentina, esta obra de Blanquinãopassarádespercebida para Borges, que a tem presente em suaHistória da eternidade.

  • Seção
    Ensaios/Humanidades
  • Ano de edição
    2018
  • Páginas
    136
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788573215809
  • Peso
    173 gr
  • Formato
    13.4 × 20.4 × 0.8 cm
  • Palavras-chave
    Ensaio, Progresso, Revolução

Descrição

Auguste Blanqui nasceu em 1805 e morreu em 1881. O movimento revolucionário do século XIX é incompreensível sem estudar a sua figura e atualizar, com perguntas renovadas, suas indagações sobre essa particular modulação do tempo que chamamos eternidade. E, nesse sentido, também recebe Blanqui a aposturade um pensamento capaz de interrogar por inteiro os legados ideológicos com que contamos nos inícios do século XXI. Com maior ou menor razão, Blanqui costuma ser considerado como antecedente das teorias de partido político desenvolvidasdécadas depois pelo leninismo. O texto queagora publicamos, mais que desmentir essa asserção, a insere noutra dimensão, em que haverá de conviver com os requerimentos mais dramáticos em torno da pergunta sobre a ideia do tempo, do infinito, da morte e do cosmos que possuem os revolucionários. Nobreve tempo dos sempre lembráveis acontecimentos da Comuna de Paris, Blanqui permaneceu preso no forte de Taureau. Seus anos de prisão foram muito longos. Blanqui é o grande preso político do século XIX, como Gramsci o foi no século XX. Permaneceu 37 anos na prisão, pelo que, na lenda revolucionária da Europa insurrecional, foi chamado de L’Enfermé, o Enclausurado. Em 1871, no ano da Comuna, éque escreve A eternidade conforme os astros, do qual muitas vezes tem se dito que antecede o ‘eterno retorno’ de Nietzsche. A influência de Blanqui sobre a obra posterior de Walter Benjamin é notória, e foi Benjamin quem fez dele uma personagem central de sua obra Passagens. Na Argentina, esta obra de Blanquinãopassarádespercebida para Borges, que a tem presente em suaHistória da eternidade.

Informação adicional

Peso 0,173 kg
Dimensões 0,8 × 13,4 × 20,4 cm

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