José J. Veiga
A chegada de um grupo de homens e a invasão de dezenas de cães e de bois na pacata cidade de Manarairema altera a rotina dos moradores locais e coloca em evidência a imprevisibilidade da vida.Quando José J. Veiga estreou na literatura, já era um homem maduro. Aos 44 anos, lançou em 1959 Os cavalinhos de Platiplanto, um livro de contos de pouco mais de 150 páginas e tão contundente que os críticos não sabiam muito bem como classificá-lo. Alguns diziam tratar-se de literatura fantástica, outros faziam ressalvas. O fato é que na surdina e passando quase despercebido, José J. Veiga foi atraindo a atenção de autores e críticos atentos à literatura brasileira, como Antonio Candido, Silviano Santiago e José Castello.Considerado o romance mais importante do autor, A hora dos ruminantes conta a história da pequena cidade de Manarairema, que vê a sua rotina alterada por acontecimentos inexplicáveis. Primeiro uma legião de homens, de procedência desconhecida, decide acampar na cidade. Os moradores, temendo represálias e com medo dos visitantes misteriosos, passam a especular sobre a intenção do grupo. Depois, a cidade é tomada por cães, que chegam às dúzias no vilarejo, causando uma inversão de papéis: enquanto os moradores ficam acuados em suas casas, os animais passeiam livremente pela cidade. E, por último, a chegada de centenas de bois completa o quadro alegórico do romance.José J. Veiga possui uma qualidade que inúmeros autores gostariam de ter, pois é capaz de agradar tipos muito diferentes de leitores, de jovens estudantes a leitores maduros, de admiradores da prosa fantástica aos fãs da narrativa realista. Com a reedição da obra completa do autor pela Companhia das Letras, com prefaciadores convidados, fotos do autor e sugestões de leitura, José J. Veiga finalmente é resgatado para cravar a sua marca no grupo seleto de autores da melhor tradição literária brasileira.
Descrição
A chegada de um grupo de homens e a invasão de dezenas de cães e de bois na pacata cidade de Manarairema altera a rotina dos moradores locais e coloca em evidência a imprevisibilidade da vida.Quando José J. Veiga estreou na literatura, já era um homem maduro. Aos 44 anos, lançou em 1959 Os cavalinhos de Platiplanto, um livro de contos de pouco mais de 150 páginas e tão contundente que os críticos não sabiam muito bem como classificá-lo. Alguns diziam tratar-se de literatura fantástica, outros faziam ressalvas. O fato é que na surdina e passando quase despercebido, José J. Veiga foi atraindo a atenção de autores e críticos atentos à literatura brasileira, como Antonio Candido, Silviano Santiago e José Castello.Considerado o romance mais importante do autor, A hora dos ruminantes conta a história da pequena cidade de Manarairema, que vê a sua rotina alterada por acontecimentos inexplicáveis. Primeiro uma legião de homens, de procedência desconhecida, decide acampar na cidade. Os moradores, temendo represálias e com medo dos visitantes misteriosos, passam a especular sobre a intenção do grupo. Depois, a cidade é tomada por cães, que chegam às dúzias no vilarejo, causando uma inversão de papéis: enquanto os moradores ficam acuados em suas casas, os animais passeiam livremente pela cidade. E, por último, a chegada de centenas de bois completa o quadro alegórico do romance.José J. Veiga possui uma qualidade que inúmeros autores gostariam de ter, pois é capaz de agradar tipos muito diferentes de leitores, de jovens estudantes a leitores maduros, de admiradores da prosa fantástica aos fãs da narrativa realista. Com a reedição da obra completa do autor pela Companhia das Letras, com prefaciadores convidados, fotos do autor e sugestões de leitura, José J. Veiga finalmente é resgatado para cravar a sua marca no grupo seleto de autores da melhor tradição literária brasileira.
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