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Descrição

Fruto da pesquisa de dissertação de mestrado do artista e pesquisador Evandro Nunes, a obra conta ainda com prefácio escrito por Evani Tavares, artista e professora (UFBA), referência na pesquisa do Teatro Negro no Brasil. A contra capa foi escrita por Marcos Carvalho, integrante do TNA. “Armados com uma poética da negrura e uma estética da atitude o grupo Teatro Negro e Atitude vem atravessar a cena, majoritariamente, branca de Belo Horizonte com um discurso sobre identidades e a problematização do corpo negro em cena. Com a estética da atitude o pensamento político negro daqueles que vieram antes é colocado em prática, e assim o discurso militante se constrói a cada dia. Na poética da negrura, toda a atenção ao entorno, a tudo e a todos que se somam, na intenção de um construir conectado, sensível e potente. Nestas linhas que aqui vão escritas neste livro poderemos conhecer a bela história construída por mais um grupo longevo do teatro negro brasileiro. Ao me debruçar sobre esta história, me encantar e a aprender mais sobre o teatro negro no Brasil, só fica o anseio de celebrar e convidar a todos e todas as/os camaradas para fazerem o mesmo!” Por: Evani Tavares “Este livro é também sobre a importante trajetória de um grupo de nome Teatro Negro e Atitude – TNA, com seus então 25 anos de existência, estabelecido na cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, mas não apenas. A obra que repousa por detrás dessas páginas é, antes de tudo, “(…) uma das formas de se pensar os teatros negros no Brasil”. Evandro nos apresenta, a partir da história do grupo onde inicia seu caminho nas artes e se constrói enquanto ativista negro, um profundo trabalho acerca do teatro pensado, construído e protagonizado por pessoas negras. Ao tratar da “poética da negrura” e “estética da atitude” presentes na dinâmica de trabalho do TNA, e como este influenciou na experiência de vida das pessoas que por ele passaram, o autor reflete sobre a possibilidade de “um redesenho dos corpos negros na cena artística e política”, revelando o fazer teatral de artistas, coletivos, companhias e grupos de teatro negro no país, como uma possibilidade da “pedagogia da insurgência”, que age não somente sobre o público que assiste aos espetáculos, mas também sobre os agentes (artistas ou não) que os imaginam e produzem. Por tudo, esta obra se apresenta como uma leitura agradável e essencial a todas as pessoas que desejam refletir sobre: arte e ativismo negro; aquilombamento artístico; construção de identidade étnico racial; produção de arte e cultura a partir de valores civilizatórios afrodiaspóricos e/ou conhecer um pouco melhor a história e trajetória do grupo Teatro Negro e Atitude. Boa travessia”. Por: Marcos Carvalho (TNA)