Descrição
“Proletários de todos os países, uni-vos!” Esta edição de O manifesto comunista, uma das obras mais importantes da filosofia política já escritos, contém prefácio, preparação e notas da socióloga Sabrina Fernandes. Escrito há quase 200 anos, O manifesto comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, foi concebido excepcionalmente para comunicar as ideias seminais da organização política do proletariado a um público amplo e popular. A finalidade dos autores era aproximar a classe trabalhadora das teorias políticas que formariam as bases do comunismo na Europa. A empreitada resultou num texto claro e objetivo, que chegou aos quatro cantos do planeta e se tornou um dos principais acontecimentos políticos do mundo moderno e contemporâneo. Nesta nova edição, a socióloga Sabrina Fernandes reapresenta O manifesto comunista em um prefácio inédito e um conjunto de notas que contextualizam as questões levantadas por Marx e Engels nos dias de hoje. Como eles, Sabrina compreende que o papel dos intelectuais deve extrapolar o âmbito dos especialistas para que as mensagens de transformação social cheguem a muito mais pessoas. E aqui vemos um exemplo de como isso pode ser feito. Ela nos ajuda a entender o espírito mobilizador de O manifesto comunista na sua tarefa de informar sobre os mecanismos da exploração dos trabalhadores pela elite econômica – e suas consequências mais imediatas. Essa exploração não define apenas os baixos níveis de qualidade de vida da população, mas influi igualmente, hoje sabemos bem, nas agressões aos biomas que estão no centro do debate acerca da eminente mudança climática. Além disso, Sabrina Fernandes reflete sobre acontecimentos recentes que transformaram o cotidiano das famílias – desde a pandemia do novo Coronavírus aos processos de uberização. Essas novas condições sociais dificultam ainda mais a organização política dos trabalhadores em torno de objetivos comuns, como ansiavam Marx e Engels, sobretudo neste tempo em que forças políticas reacionárias se somam aos esforços neoliberais para destruir a proteção social e, ao mesmo tempo, fragilizar a estabilidade das democracias.
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