“A trilogia de fantasia do século XXI que mudou o jogo.” Assim o New York Times define “A terra partida”, trilogia de N. K. Jemisin cujo primeiro livro, “A quinta estação”, está na seleção da Temporada no Futuro. Única escritora de todos os tempos a ganhar o prêmio Hugo por três anos consecutivos, a estadunidense fincou seu nome na ficção especulativa.
Em “A quinta estação”, somos transportados para Quietude — não o estado de espírito, e sim o continente de um planeta fictício. Devastado, hostil e dominado pela falta de compaixão, Quietude se sustenta a partir da escravidão dos orogenes, seres humanoides com a capacidade de usar energia geológica. Quando um deles decide que a única forma de libertar os seus é acabar com o império, alterando assim a estrutura do continente, o clima e a atmosfera, todos têm de lidar com o fim iminente, mas também com a oportunidade de criar um novo mundo.
“Jemisin criou um universo fantástico em que a relação entre o planeta e seus habitantes é central. As pessoas conhecem a magia e a tecnologia, mas insistem em governar pelo medo e pela violência. É uma ficção que nos diz muito sobre o presente”, comenta Stephanie Borges, curadora da temporada. “O fim do mundo de Quietude é só o começo de uma outra história”, conclui.
SOBRE A AUTORA
K. Jemisin nasceu em Iowa, nos EUA, em 1972. É autora de livros como “O portão do obelisco” (2018), “O céu de pedras” (2019), “Os cem mil reinos” e “Nós somos a cidade” — os dois últimos previstos para sair aqui este ano. Foi nomeada aos maiores prêmios de ficção científica e fantasia do mundo, incluindo o Hugo, o Nebula e o Locus. Atualmente escreve a coluna “Otherworldly”, dedicada a fantasia e ficção científica, no New York Times Book Review.