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ALFORRIA BLUES
Julia de Carvalho Hansen
Quelônio

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Alforria Blues é um poema sobre um momento apocalíptico, em que a sensação do eu-lírico coincide com a destruição iminente, mas incerta, do Universo. A partir deste momento-limite, que dá ensejo aos versos, é também um poema de amor e de amizade, construído por meio de imagens em que o sentimento afetivo é atravessado por sensações telúricas e astrais. O teor mítico dos versos (“no princípio era a dança e era a caça”) coincide com um diagnóstico sobre a nova geração (“me poupem do barbarismo afetivo e frouxo desta geração”), recorrendo a uma linguagem que flerta, de forma crítica, com a poesia marginal dos anos 1970 e com os procedimentos contemporâneos de apropriação e montagem. O texto foi composto por meio de um processo de colagem, a partir de textos publicados pela autora em seu blog, que leva o mesmo nome de Alforria Blues. O poema faz parte do segundo livro da autora, escrito em Lisboa, alforria blues ou Poemas do destino do mar (Chão da Feira, 2013). Edição artesanal de 400 exemplares numerados, capa impressa a partir de tipos móveis, corpo do poema em linotipia, e costura aparente à máquina, em duas cores: azul ou rosa.

  • Seção
    Poesia/Música
  • Capa
    Sílvia Nastari
  • Páginas
    18
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788593229329
  • Palavras-chave
    Literatura Brasileira, Poesia

Descrição

Alforria Blues é um poema sobre um momento apocalíptico, em que a sensação do eu-lírico coincide com a destruição iminente, mas incerta, do Universo. A partir deste momento-limite, que dá ensejo aos versos, é também um poema de amor e de amizade, construído por meio de imagens em que o sentimento afetivo é atravessado por sensações telúricas e astrais. O teor mítico dos versos (“no princípio era a dança e era a caça”) coincide com um diagnóstico sobre a nova geração (“me poupem do barbarismo afetivo e frouxo desta geração”), recorrendo a uma linguagem que flerta, de forma crítica, com a poesia marginal dos anos 1970 e com os procedimentos contemporâneos de apropriação e montagem. O texto foi composto por meio de um processo de colagem, a partir de textos publicados pela autora em seu blog, que leva o mesmo nome de Alforria Blues. O poema faz parte do segundo livro da autora, escrito em Lisboa, alforria blues ou Poemas do destino do mar (Chão da Feira, 2013). Edição artesanal de 400 exemplares numerados, capa impressa a partir de tipos móveis, corpo do poema em linotipia, e costura aparente à máquina, em duas cores: azul ou rosa.

Informação adicional

Dimensões 16 × 23 cm

1 avaliação para ALFORRIA BLUES

  1. Irene Buarque de Hollanda

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