Descrição
Segundo livro de poemas do carioca Italo Diblasi, A morte não é magrinha traz poemas densos e desesperados. Afinal, foi escrito entre 2016 e 2021, período que testemunhamos uma série de desmontes e desastres. Povoado por nomes, aqui encontramos uma pessoalidade transversal, desidentificada. A hipótese perseguida é a de que é preciso cantar o percurso enquanto ele ocorre, e, assim, construir uma paisagem que vai se refazendo na medida de sua própria destruição. Assim como n’O limite da navalha, primeiro livro do autor, a memória é tema central, mas está reposicionada neste livro: é no tumulto secreto, que ainda a envolve no presente, que encontramos o fio narrativo dos poemas. Italo parece mostrar o buraco das coisas enquanto as observa. Há uma certa inocência que ficou para trás e o resultado é um livro lírico, um livro comprometido com o sonho, um livro às voltas com Eros.
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